O que faltou para o Grêmio na estreia da Libertadores?
Tricolor perdeu por 2x0 na sua primeira partida
A altitude foi a maior inimiga do Grêmio?
Na estreia da Libertadores, o Grêmio enfrentou mais do que um time boliviano. Enfrentou a temida altitude de La Paz e, por mais que tenha sido esperada, a derrota por 2 a 0 para o The Strongest ainda deixou um gosto amargo para os torcedores Tricolores.
A partida viu um Grêmio com reservas em campo, mas que não conseguiu impor sua marca. A altitude, claro, desempenhou um papel crucial, mas há mais a ser analisado. Em momentos-chave, o time caiu na armadilha adversária, resultando em um desgaste excessivo, principalmente no primeiro tempo. Individualmente, alguns jogadores não estiveram à altura, como Nathan Pescador, Wesley Costa e Natã, que não renderam como o esperado.
No entanto, houve pontos positivos, como as atuações de Nathan Fernandes, Galdino e o goleiro Marchesín, que mostraram serviço. Aliás, o goleiro Tricolor foi exigido em diversos momentos e conseguiu realizar defesas difíceis.
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Agora, o Tricolor retorna a Porto Alegre com duas missões importantes: vencer a final do Gauchão contra o Juventude no sábado (6) e, na terça-feira seguinte (9), buscar a recuperação na Libertadores diante do Huachipato.
Se essas vitórias forem conquistadas, o revés em La Paz será apenas um tropeço, uma estatística esquecida. O importante é aprender com os erros, ajustar-se e seguir em frente. O caminho na Libertadores é longo, e o Grêmio tem potencial para se reerguer. Que a derrota na altitude seja apenas um obstáculo no caminho para glórias futuras.
Imagem: Lucas Uebel/Grêmio
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