Que Elias vem se destacando no Grêmio isso é fato. São dois jogos seguidos que ele substitui Campaz na etapa final e o Tricolor sai vitorioso. Diante disso, ambos estão disputando a ponta direita.
No ultimo jogo, em Ponta Grossa, Elias garantiu os três pontos sobre o Operário e ajudou a a equipe a ingressar no G4 da disputa. Com a posição de vice artilheiro do ano, com seis gols marcados, o jogador é a opção de momento para Roger mudar o sistema ofensivo do time no duelo contra o CRB, que será neste sábado (30), às 16h30, na Arena.
Campaz x Elias: o que Roger Machado fará?
Essa mudança está ganhando corpo com o passar do tempo, certo que pode demorar mais algumas partidas para acontecer, já que não houve tempo viável para trabalhar. O Imortal teve apenas um treino antes da partida com os alagoanos. As atividades foram realizadas nesta sexta-feira (29), mas Roger ainda não deixou muitas pistas.
No entanto, as atuações de Campaz não vem só preocupando a torcida, mas também estão deixando o técnico Roger Machado em apuros. Inclusive, o técnico acredita que o jogador não tem mantido o nível das atuações em relação aos jogos da reta final do Gauchão.
“O Elias nos dá condição de um jogador agudo, diferente do Campaz, que não vem conseguindo repetir as boas atuações. Mas vamos tentando o melhor momento de cada atleta – disse Roger.
Campaz é um atleta mais “cadenciador” e técnico. Já Elias, utiliza a velocidade, explosão e força física para vencer seus adversários, características que parecem casar mais com o a função de extrema dentro do atual modelo de jogo do Grêmio.
“O Campaz no lado não é velocidade, é para ter controle do lado do campo. Não conseguiu hoje (quarta), infelizmente. É difícil comparar. Em casa, com dois rápidos, talvez a gente tenha pouco espaço. Talvez precise de um meia para segurar a bola pela beirada. Elias é um especialista de lado. Entrou muito bem de novo. Vamos estudar ” avaliou Roger.
Atuando pelo lado Campaz tem como responsabilidades ajudar na articulação com Bitello e Lucas Silva, além da potencia no chute. Porém, devido as recomposições que precisa fazer, o atleta fica muito distante da meta adversária, o que trava a sua evolução.
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Imagem: Lucas Uebel/ Grêmio
