Pela quarta vez na história e a segunda seguida, a final da Libertadores terá dois times brasileiros. E um deles empatará com o Grêmio no número de conquistas do torneio da Conmebol, a decisão será entre Palmeiras e Flamengo, no dia 27 de novembro, um sábado, daqui dois meses.
O Flamengo, de Renato Portaluppi, passou por Defensa y Justicia-ARG, Olimpia-PAR e Barcelona-EQU no mata-mata. Aliás, a equipe do Rio de Janeiro está invicta na competição continental e quer sua terceira taça após os títulos de 1981 e 2019, quando eliminaram o Grêmio.
O Palmeiras perdeu um jogo, para esse mesmo Defensa y Justicia. Em seguida, o Verdão eliminou Universidad Católica-CHI, São Paulo e Atlético-MG para chegar novamente na decisão. Campeões em 1999 e 2020, tentam igualar o feito do Boca Juniors, de 2000 e 2001, o último bicampeão seguido.
Palmeiras ou Flamengo: um novo tricampeão
O primeiro brasileiro tricampeão da Libertadores foi o São Paulo, em 2005, em 2011 o Santos de Neymar ergueu a taça, a terceira deles. Mais recentemente, em 2017, foi a vez do Grêmio chegar na terceira conquista. Além disso, Olimpia e Nacional-URU são outros tricampeões do torneio.
O Brasil chegou com seis representantes nas quartas de finais do torneio e deverá ter nove representantes na edição de 2022, um recorde. Então, é mais uma prova de que a competitividade está baixa no continente sul-americana e com tantas vagas brasileiras na competição, a Conmebol prejudica seu torneio.
Palmeiras e Flamengo não querem saber disso. Eles decidiram a Mercosul de 1999 e o time do Rio de Janeiro foi campeão. Em 2021 fizeram a Supercopa do Brasil, em um dos melhores jogos dos últimos anos no país, com taça nos pênaltis para o Fla.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
