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Pato relembra pênalti perdido contra o Grêmio e invasão no CT

O atacante Alexandre Pato fez um texto para o The Players Tribune e falou sobre a sua carreira. Entre os principais pontos, o avante falou sobre o fatídico jogo contra o Grêmio que trouxe a classificação do Tricolor Gaúcho.

Aos 32 anos, Pato ainda lembra desse episódio contra o Grêmio e de tudo que aconteceu depois dele, afirmando que acabou precisando andar de carros blindados em São Paulo.

“Cheguei como um astro do futebol europeu, com um salário alto, o que já cria uma distância em um país tão desigual como o Brasil. Então a exigência da torcida era gigantesca. Quando eu perdi o pênalti contra o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, fui o único culpado. Sim, eu cometi um erro, mas não é verdade que colegas de elenco tentaram me bater. Ninguém fez nada. Mas os torcedores queriam me bater e me matar. Eu passei a andar de carro blindado em São Paulo, com seguranças armados e bombas de gás lacrimogênio. Os torcedores invadiram o CT com pedaços de pau e facas. Isso é uma loucura, algo assustador. Isso não deve ter lugar no futebol de jeito nenhum”, relatou Pato.

Motivo de escolher o Corinthians: Pato seria um pop-star

O jogador explicou a vinda ao Corinthians e os motivos que fizeram ele, Pato, a escolher o Timão para tratar a sua lesão.

“Sim, eu queria estar na Copa de 2014. Mas eu também tinha o desejo de trabalhar com o Bruno Mazziotti, o fisioterapeuta do Ronaldo. Quando eu cheguei lá, eles removeram um músculo do meu braço para fazer uma biópsia. Eu tremia na maca. Depois de 20 dias eles chegaram à conclusão de que alguns dos meus músculos tinham encurtado por causa das lesões. A parte posterior da minha perna estava mais fraca do que a região da frente, então existia uma descompensação. Graças a Deus, o Bruno me colocou em forma de novo. Desde 2013, acho que tive apenas três lesões musculares”, comentou.

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Imagem: Divulgação/ R7

Roni Molinari

Pai do Oliver, gremista apaixonado por futebol, praticar esportes e jogar vídeo game. Corpo de 27 anos na alma de um senhor de 60.

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