O Grêmio teve uma noite para esquecer contra o Athletico Paranaense, quando tudo deu errado. E até mesmo a trinca de volantes, adotada jogos atrás e que vinha com moral, passou a ser questionada. Aliás, essa era uma das maiores certezas que havia no entendimento de Felipão.
O meio formado por Thiago Santos, Villasanti e Lucas Silva não tem criatividade. No primeiro tempo o time foi varrido pelo Furacão na Arena da Baixada. No intervalo o ex-Real Madrid saiu e entrou Douglas Costa. Não mudou muita coisa criativamente.
Felipão acredita que esse trio é interessante em jogos onde a marcação precisa ser mais forte, casos dos duelos contra o Flamengo, por exemplo. Mas, no jogo contra o Sport, o time que menos fez gols na Série A, não é preciso seguir essa ideia.
De fato, a derrota acachapante para o Athletico fez gerar dúvidas em uma das principais certezas do treinador. Afinal, neste jogo mesmo com três volantes os adversários atacaram com facilidade. Então, a ideia principal foi derrubada e a defesa não ficou protegida.
Grêmio vai ter que pensar em novas estratégias
É possível que Felipão aproveite este jogo para colocar novamente Douglas Costa na roda. Atuaria centralizado, para não precisar ficar correndo atrás de laterais dos times adversários.
No mundo moderno, são raros os times que usam três volantes. Normalmente, possuem um jogador mais defensivo e dois box-to-box, ou um deles e um articulador. É assim que funciona normalmente na Europa.
Por isso, usar Lucas Silva e Thiago Santos é algo que vai contra o futebol atual. Felipão já disse que não queria saber de modernidade. A questão é que dessa forma que vem jogando não há criação de jogadas. E sem criação, é bem mais difícil fazer gols.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
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