Rayssa Leal encantou o Brasil na última noite/madrugada, levando a medalha de prata na modalidade Skate Street, que estreou nos Jogos Olímpicos. Fadinha tem apenas 13 anos e se tornou a terceira pessoa mais jovem a ganhar uma medalha na história do evento. Acontece que nos próximos anos ela pode trocar as rodinhas do skate pelas chuteiras do futebol.
A menina é uma das jogadoras da escolinha conveniada do Grêmio em Imperatriz, no Maranhão. Ela chegou como vice-líder do ranking mundial e era uma das três brasileiras. Muita gente estava apostando em um pódio brasileiro, visto que as outras representantes também possuem boas credenciais. Mas, a jovem foi a única que chegou na decisão.
“Ela treina com a gente há três anos. Começou conosco quando já era uma profissional de skate com repercussão nacional. Foi muito gratificante para nós quando o pai dela nos procurou. Ela é corintiana, mas gosta do Grêmio e usa o material do Grêmio da nossa escola. Quando não atrapalha a rotina dela, ela sempre treina com a gente”, explica Raydvaldo Alcântara, o dono da escolinha.
Fadinha é o novo fenômenos do Brasil
O Grêmio vem investindo bastante na formação de jovens atletas para o futebol feminino. O presidente Romildo Bolzan disse na semana passada que garimpar jovens talentos deve ser a prioridade do tricolor. Assim, a Fadinha do skate pode ser mais uma dessas. Mas, por enquanto o futebol não é prioridade dela.
“O futebol é só para distração. O forte dela é o skate. Aqui, a emoção está forte. Não consigo nem falar sobre ela porque eu já me emociono”, comento Alcântara.
O gaúcho Daniel Cargnin foi o segundo brasileiro a levar medalha em Tóquio. Ficou em terceiro lugar no judô para até 66 quilos. E ele também passou pela escolinha do Grêmio, quando era mais jovem.
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Imagem: JEFF PACHOUD / AFP
