Presidente do Grêmio defende Edenilson e detona julgamento no Caso Aranha
Em 2014 o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil por ofensas racistas da torcida contra o goleiro Aranha, do Santos. Foi o único caso até hoje que um clube tomou uma pena desta magnitude. E segundo o presidente Romildo Bolzan, até hoje o Tricolor é tratado como um clube racista, embora recrimine qualquer ato deste tipo.
“O Grêmio naquela vez contra o Santos foi punido porque precisavam de algo midiático. Alguém algum dia paga o preço por tudo, por conta de tudo o que o assunto foi conduzido”, disse Romildo Bolzan em entrevista à Rádio Grenal, na quarta-feira (18).
O mandatário lembrou que a vida da mulher flagrada chamando o goleiro de “macaco” foi praticamente destruída, com a casa incendiada e julgada por todos. Ainda segundo o presidente, o clube acabou pagando por isso, embora não pudesse controlar os torcedores. Em seguida, Aranha visitou o Grêmio novamente e houve um alerta para que os gremistas não fizessem protestos.
“Teve uma outra situação que o goleiro veio jogar contra a gente aqui e veio uma equipe jornalística para tentar flagrar novamente algo que pudesse ser provocativo com o jogador. A sorte que o Grêmio foi avisado, para que não houvesse nada”, contou Romildo.
Presidente do Grêmio falou sobre Edenilson
Na última semana o volante Edenilson, do Internacional, acusou um jogador do Corinthians de injúria racial, por segundo ele, ter chamado o atleta colorado de macaco. O presidente também falou sobre isso.
“Foi surpreendente esse fato com o Edenilson, se é verdadeiro e eu não tenho essa confirmação, acho que ninguém tem, foi absolutamente repugnante, porque é algo de colegas de trabalho. Às vezes pode dizer na cultura do jogo, no embate do jogo. Mas, hoje em dia, isso sempre tem uma ação dolosa de realmente repulsa e repugnância social”, afirmou.
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