Rebaixamento afetaria demais no superávit do Grêmio
Desde que Romildo Bolzan assumiu a presidência do Grêmio, vem melhorando as contas a cada nova temporada. E desde 2016 o clube atingiu o equilíbrio entre gastos e lucros. Não houve prejuízo em nenhum ano, só que o perigo de rebaixamento assusta os cofres tricolores.
Esse é um fato celebrado por torcedores e pelo presidente. Embora muitas vezes os gremistas não entendam: como é que pode o time sempre terminar o ano no azul e não fazer contratações de peso? É justamente por isso que sobra dinheiro no Grêmio.
Acontece que o rebaixamento para a Série B pode representar um prejuízo de R$ 100 milhões, apenas com os contratos televisivos e premiação do Brasileirão. Se incluirmos duas temporadas sem disputar torneios da Conmebol (2022 e 2023), mais alguns milhões são jogados no ralo.
Se o time foi rebaixado para a Série B, a direção vai ter que cortar gastos. Será preciso rever os contratos dos jogadores e negociar rescisões, tentando pagar menos do que eles ganham. A folha atual é de R$ 14 milhões por mês, vai baixar em 2022 com saídas e as contratações teriam que ser cautelosas.
Grêmio pode ter prejuízo milionário em 2022
O tricolor gaúcho gasta por ano cerca de R$ 182 milhões com salários dos jogadores e 13º salário. Imagina perder R$ 100 milhões na próxima temporada, de onde viria grana para cobrir este rombo?
O rebaixamento é algo que não atrapalha apenas o superávit, bem como prejudica os próximos anos. O tricolor demoraria pelo menos uns 5 anos, bem administrados, para voltar ao patamar financeiro que tem hoje.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA