Renato Portaluppi ficou quatro anos e sete meses à frente do Grêmio. O treinador chegou em 2016 e logo venceu a Copa do Brasil. Mas, a derrota de virada para o Independiente del Valle custou seu emprego, nem mesmo o treinador estava a fim de continuar dirigindo o time da Arena.
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A longevidade dos treinadores no futebol brasileiro é algo raro. Poucos passam do primeiro ano ou do segundo. Ainda mais em clubes da primeira divisão. Isso foi possível a base de conquistas, com três edições do Gauchão, Copa do Brasil e da Libertadores, além da Recopa Sul-Americana.
Renato deixou o Fluminense em 2014 e ficou dois anos sem trabalhar. Em sua estreia o time perdeu para o Athletico-PR por 1 a 0, mas conquistou a vaga na próxima fase da Copa do Brasil nos pênaltis, em uma decisão dramática que parecia não ter fim.
O ídolo gremista passa a ser uma sombra para Rogério Ceni no Flamengo, que mesmo após vencer o Campeonato Brasileiro, ainda é muito questionado. De fato, Portaluppi construiu um legado em Porto Alegre, ganhou uma estátua e será difícil algum outro conseguir ficar tanto tempo no mesmo clube brasileiro.
Renato ficou muito mais tempo do que a média
Sem Renato, Lisca e Guto Ferreira são os técnicos há mais tempo no mesmo clube da Série A. Assim, o primeiro assinou com o América-MG em janeiro de 2020 e o segundo em março do último ano.
No Brasil, Vinícius Bergantin, do Ituano, é quem está há mais tempo no mesmo clube. Ele assumiu o clube em junho de 2017 e por pouco não conseguiu o acesso para a Série B na última temporada.
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Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
