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Ricardinho faz declaração após GreNal e emociona Renato

Diante do calendário apertado, entre o fim de uma temporada e o início de outra, o Grêmio optou por utilizar jovens jogadores formados nas categorias de base para disputar o Campeonato Gaúcho. A demonstração da capacidade dos garotos tem impressionado a comissão técnica.

Entre os atletas que mais tem se destacado, o atacante Ricardinho vem se tornando um dos protagonistas nessa nova safra de jogadores e já marcou quatro gols pelo clube. No entanto, o atleta passou uma semana difícil na sua vida pessoal ao perder o pai e o avô com diferença de dois dias que vieram a óbito vitimas do Covid-19.

Após a vitória de 1 a 0 contra o Internacional, o atleta comentou o momento complicado que vive e agradeceu o apoio recebido.

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“Como todo mundo sabe, aconteceram coisas na minha vida pessoal, o falecimento do meu pai e do meu avô. Agradecer a todos os profissionais de saúde, que todos os dias estão enfrentando esse vírus. Vocês sempre dão forças para a família, tentaram fazer de tudo para o meu pai e meu avô ficar bem e infelizmente não deu certo. Quero agradecer também a todos amigos, torcedores gremistas, todo mundo que desejou força para mim.

Sem as milhares de mensagens, acho que eu não teria força para entrar em campo. Quero agradecer ao Grêmio, todos os funcionários, desde o faxineiro até ao presidente, meus companheiros de equipe”, agradeceu o jovem atacante Ricardinho que participou do clássico Gre-Nal com uma camiseta com fotos do pai e do avô.

Diante do drama vivenciado na semana que antecedeu o clássico, o atacante Ricardinho foi liberado das atividades no clube, porém, o jogador resolveu buscar forças internamente para realizar o sonho de seu pai e avô e pediu para retornar aos treinamentos.

Na entrevista coletiva após o clássico, o técnico Renato Portaluppi se solidarizou com o atacante e revelou que ficou emocionado com um pedido do jogador.

“Tive uma conversa boa, procurei dar o ombro, para que ele pudesse falar, perguntei se ele queria mais uns dias de folga. Ele me disse: Vou continuar trabalhando para realizar o sonho do meu avó e do meu pai de vestir a camiseta do Tricolor”.

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Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Roberto Salatino

Jornalista com alma azul celeste. Fanático por futebol e pelo Grêmio.

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