O técnico Roger Machado está fazendo uma ruptura no Grêmio. O esquema 4-2-3-1, utilizado desde 2015 no tricolor, está sendo deixado de lado. A ideia da nova comissão técnica aponta a necessidade de uma nova alternativa tática, até pelas peças hoje à disposição. E os testes da mudança estão sendo aprovados. A nova formatação no 4-1-4-1 vem dando boas respostas. O clássico Gre-Nal 436 no Beira-Rio, por exemplo, é o carro-chefe das atuações.
Depois de vencer por 3 a 0 o maior rival na nova formação, o técnico Roger deixou claro na sua entrevista coletiva a sua ideia. Segundo ele, o tricolor achou o caminho e a manutenção da formação será feita. Logo, um tripé de volantes móveis e de boa articulação com a bola será mantido. O conceito é deixar o meio-campo povoado, não menos criativo, mas dando maior liberdade para os extremas, que serão mais agressivos. Não é a toa que atualmente Campaz foi escalado lateralizado, mesmo que não tenha grandes capacidades de recomposição.
A confirmação da classificação para a final do Gauchão apenas dará força para a nova formação. O comportamento tático e a compreensão dos jogadores agradou Roger. Por fim, alguns jogadores serão ainda observados, mas outros são considerados fundamentais. Villasanti, por exemplo, é titular absoluto nessa nova formação. E para dar mais alternativas ao comandante, a direção observa no mercado segundos volantes. De acordo com o treinador, apenas Bitello tem características para a tarefa no atual elenco.
