Roger Machado fala sobre possibilidade de seguir no Grêmio em 2023
Em entrevista concedida ao “Abre Aspas”, quadro do “Ge”, o técnico gremista, Roger Machado, respondeu sobre diversos temas, entre eles a possibilidade de seguir como treinador do Grêmio em 2023. Com ideias e posições bem definidas e claras em relação às questões sociais, o comandante do Tricolor Gaúcho falou a respeito de racismo, política, leitura e claro sobre futebol.
Treinador conduz o clube sem sustos
Junto com sua comissão técnica e grupo de jogadores, Roger está conduzindo o Grêmio de volta à primeira divisão. O trabalho é sólido e o clube atravessa um momento de estabilidade, o treinador encontrou um modo de jogar com o material humano que tem a disposição e segue sem sobressaltos na caminhada para a redenção.
Roger Machado quer ficar para 2023?
Entretanto, o técnico é alvo de críticas, por vezes pesadas, por parte da torcida Tricolor e de setores da imprensa. Até aí, tudo bem, faz parte do pacote da carreira de um profissional do futebol, principalmente quando se trabalha em um grande clube. O que ultrapassa os limites da razão é quando a insatisfação migra para ofensas de ordem pessoal. Perguntado se deseja continuar no Grêmio em 2023, Roger respondeu objetivamente:
“Pretendo. Mas hoje não me permito nem pensar nisso, para não ter uma fuga, um desperdício de energia pensando muito mais lá do que aqui. Volta e meia, tu começa a pensar como vai ser, como a gente vai fazer. Mas calma, volta para cá, volta para esse momento”, disse o técnico gremista.
Comandante afirma que Grêmio vai subir
O técnico gremista afirmou que o Grêmio vai voltar para a elite do futebol brasileiro este ano, e em condições de iniciar um novo ciclo.
“Vai, não tenho dúvida disso. Vai subir. Vamos terminar a Série B com a grandeza do Grêmio e prontos para começar um novo ciclo”, afirmou.
Treinador fala sobre a queda em 2021
Ainda hoje se busca uma explicação ou culpados pela queda do Grêmio para a Série B em 2021. O clube estava financeiramente bem arranjado, tinha uma base de time equilibrada e vinha de um ciclo virtuoso.
Todo o cenário favorecia uma sequência de crescimento dentro e fora do campo, era administrar a transição natural imposta pelo desgaste de algumas peças humanas e administrativas e voltar ao caminho das conquistas. Mas não foi isso o que aconteceu. Ao ser perguntado a respeito, o técnico gremista respondeu:
“São processos. E talvez a forma como algumas coisas são geridas dentro dessas transições. Uma coisa é certa: o campo não é injusto. Dificilmente o campo vai mostrar uma injustiça. Fala-se muito do equilíbrio do clube do ponto de vista financeiro, vindo de um ciclo vitorioso. Não é só um fator. Não foi só um momento. É muito tentador querer apontar para alguém ou para algo. Mas não é tão fácil assim”, respondeu o treinador.