Roger Machado racha a cuca para montar o meio-campo do Grêmio contra o Cruzeiro
As margens do jogo contra o Cruzeiro, o mais esperado para a Arena na Série B, Roger Machado tem dúvidas para montar o meio-campo do Grêmio. O centro da questão está em atuar com uma meia-cancha que permita a projeção dos laterais para dialogarem com os extremas, ou um sistema mais conservador que priorize a marcação e busque o contra-ataque.
Esquema tático deve escalar o Grêmio
O paraguaio Villasanti está garantido no meio, resta saber quais serão seus companheiros, se o treinador optar por Bitello no lugar de Lucas Leiva, mantendo Campaz, o sistema 4-2-3-1 que vem sendo utilizado é mantido. Entretanto, o apoio ofensivo dos laterais fica alternado em função da infiltração que faz Bitello.
Em uma formação que tenha Bitello na vaga de Campaz, os laterais são liberados para dar profundidade e reforçar a amplitude, trocando com os extremas, porém, o meio fica com menos criatividade e mais marcação. O volante Thaciano pode aparecer nesta configuração por sua versatilidade.
Com a palavra Roger Machado, técnico do Grêmio
“Com Lucas e Villasanti a gente tem uma sustentação melhor no meio e posso jogar ao mesmo tempo os dois laterais na amplitude e trazer os jogadores com melhor relação com a bola e destreza para dentro. Em um jogo contra um time fechado, principalmente, ter tanto Biel como Guilherme por dentro, na zona mais congestionada, e poder com bola no pé desenrolar o jogo”, explicou Roger Machado.
No primeiro turno meio-campo marcador fracassou
No primeiro turno o Tricolor Gaúcho enfrentou os mineiros com um meio formado por Villasanti, Lucas Silva e Bitello, o tripé de volantes ligava a defesa ao ataque no sistema 4-1-4-1, a mecânica não foi bem e a equipe acabou sendo dominada pelo adversário. Para o jogo da Arena teoricamente o Grêmio terá de propor o jogo, uma formação que permita ficar com a bola requer um meio mais leve. Dentro desta ideia o meia-atacante Campaz larga na frente.
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