O Grêmio tem muitos aspectos para evoluir dentro do campo de jogo. Além de algumas mudanças pontuais nas movimentações do sistema defensivo, o técnico Roger Machado terá que reestruturar e pensar em soluções para o setor de criação do time.
Em sete jogos disputados pelo Gauchão, o Tricolor se mostrou, dentro do possível, um time que busca atacar o adversário apenas pelas extremidades. É bem verdade que Orejuela e Janderson se entenderam pelo lado direito em alguns jogos, assim como Nicolas pelo lado esquerdo – autor de um gol e duas assistências neste pouco tempo de Grêmio -, mas é pouco.
Para suprir essa carência, que é uma herança da última temporada, o Tricolor trouxe o meia Martin Benítez, de qualidade reconhecida. Apesar de sua evolução notável nos jogos em que esteve em campo, o atleta sofreu uma lesão muscular no duelo contra o Juventude e pode ficar de fora até do GreNal, que acontecerá no dia 26.
O meia-atacante Campaz, que não fez um grande ano de 2021, tem condições de construir jogadas ofensivas pelo centro do campo. Mas, assim como Benítez, o atleta também frequentou o departamento médico nos últimos dias e não pode auxiliar a equipe.
Entretanto, para o duelo deste próximo sábado (19), contra o São Luiz, Roger deverá ter o colombiano à disposição. Porém, não basta Roger Machado colocá-lo em campo para os problemas desaparecem. Os mecanismos devem estar mais sincronizados e, para isso, um atleta de maior mobilidade ao seu lado pode solucionar.
Para esse tipo de jogo, opções não faltam, além de Villasanti, bem prestigiado pela imprensa, o escrete ainda tem Fernando Henrique e Bitello – que não aproveitou a oportunidade no duelo diante do União Frederiquense.
Com um sistema mais móvel, é bem provável que a bola chegue em melhores condições para os homens de frente. Elias Manoel tem conseguido marcar, mas ontem não participou muito do jogo. O mesmo pode-se dizer de Diego Souza, que pouco tocou na bola nas partidas em que atuou até aqui.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio
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