Romildo Bolzan deixa critica para Marcelo Marques após decisão no Grêmio: “tem que ter capacidade”
Ex-presidente lamenta decisão

Romildo Bolzan repercute desistência de Marcelo Marques e critica cenário político no Grêmio
O ex-presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, concedeu entrevista à Rádio Gaúcha na noite da última quarta-feira (27) e comentou a desistência de Marcelo Marques em concorrer à presidência do clube. O episódio se tornou o principal assunto dos bastidores tricolores e gerou forte repercussão entre conselheiros e torcedores.
Bolzan, que comandou o Grêmio entre 2015 e 2022, reconheceu a frustração diante da decisão tomada pelo empresário. Contudo, além de lamentar, também fez críticas diretas ao comportamento do ex-pré-candidato.
Críticas ao posicionamento de Marcelo Marques
Durante a entrevista, Romildo destacou a necessidade de resiliência em cargos políticos no futebol. Para ele, Marques não deveria abandonar o processo por conta de conflitos internos.
“Se ele quer conduzir um clube de futebol, com interesses multiplicados, ele tem que ter a capacidade de ouvir e tirar o bom, tirar o mal, de modo que consiga conviver. Politicamente é isso. Agora, jogar tudo em cima de um problema político, então vamos ter que acabar com todos os clubes. Tem que ter capacidade de entender como funciona”, afirmou Bolzan,
Em outro momento, reforçou sua decepção.
“Eu lamento muito a decisão do Marcelo. Era um nome que se tinha grande expectativa, inclusive da minha parte, por trazer não apenas visão empresarial ou aporte financeiro, mas também a capacidade de incrementar receitas. Espero que tudo seja reconsiderado, reformulado”, completou.
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Cenário da eleição gremista
O prazo para inscrição de chapas presidenciais se encerra já nesta sexta-feira (29). Assim, o tempo para novas articulações políticas está cada vez menor.
Atualmente, o quadro eleitoral gremista mantém apenas três nomes oficialmente como pré-candidatos: Denis Abrahão, Gladimir Chiele e Sergio Canozzi. A desistência de Marques, considerada inesperada, reduziu as opções disponíveis e acirrou ainda mais o debate sobre o futuro político do clube.
Com isso, o processo eleitoral do Grêmio segue aberto, mas cercado de incertezas. A manifestação de Romildo reforça a complexidade do cenário, em que aliados e opositores buscam manter influência nos rumos do tricolor gaúcho.


Falou o governador wannabe que conseguiu ruir politicamente e rebaixou o clube. Esse aí é só mais um do “feudo” gremista. Não ganha eleição de síndico mais.