Romildo Bolzan deve seguir no Grêmio por pelo menos mais três meses, tendo que lidar sempre com perguntas sobre o afastamento para disputar o Governo do Estado. Em julho acontecem as convenções e os candidatos serão oficialmente definidos.
A Lei Eleitoral não impede que um candidato tenha ligação a um clube esportivo. Porém, o estatuto do Grêmio impede que ele siga exercendo o seu cargo enquanto aguarda as eleições. Então, teria o direito de escolher o substituto entre os vice-presidentes eleitos, sendo Paulo Luz o favorito.
Tem sido comum, se Romildo Bolzan concede uma entrevista, ele é questionado sobre deixar o clube e participar do próximo pleito, disputando a eleição majoritária. O mandatário poderia deixar o cargo de presidente antes de julho, mas isso não deve acontecer.
Até lá, ele poderá tomar a sua decisão com calma, sem pressa e esperando o Grêmio melhorar. O primeiro turno da Série B estará quase concluído e quem sabe o retorno para a Série A esteja encaminhado.
O PDT lançou campanha pedindo que Romildo aceite o convite e dispute a eleição. A sigla entende que o nome trará força a candidatura presidencial de Ciro Gomes. Caso o presidente gremista não aceite, teriam que buscar outro nome ou então uma filiação para compor chapa no máximo como vice.
Bolzan fora do Grêmio?
Se ele decidir ficar no clube após julho, deixará de vez a cadeira presidencial em dezembro, quando o mandato chegará ao fim. Internamente, nomes começam a ganhar força para a próxima eleição do Tricolor, mas é um processo ainda embrionário.
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