Quando o Grêmio vivia uma boa fase ganhando títulos, vários dirigentes e conselheiros apareciam constantemente ao lado de Romildo Bolzan. No entanto, desde que a má fase começou quase todos eles se esconderam. Agora os únicos que se manifestam são aqueles que têm uma função destacada no clube.
O presidente do tricolor foi questionado depois da partida contra o Bahia sobre isso. Se ele se sentia isolado já que diversos dirigentes que aproveitavam para aparecer em bons momentos, sumiram em meio à crise.
“Nós estamos com um conselho absolutamente fechado e atuante. Não há isolamento político, não. Tem pessoas que podem não estar aqui, mas estão presentes de outras formas. Esse momento é natural que essas coisas sejam levantadas”, contou Romildo Bolzan.
Romildo Bolzan não quis arrumar briga e apresentou uma resposta conciliadora. No entanto, imaginamos que ele esteja satisfeito que a imprensa tenha percebido o abandono por parte dos seus pares políticos quando a coisa ficou feia.
Afinal, normalmente são esses indivíduos que depois aparecem na eleição atacando a gestão anterior para tentar se eleger. Mas quando a fase é boa, fica tentando aparecer.
Romildo Bolzan explica porque dirigentes do Grêmio sumiram
Quando a fase de um clube fica ruim é meio padrão que conselheiros e pessoas do entorno do clube que não participam diretamente da administração atual, sumam. O mesmo tem acontecido no Grêmio, algo que deixou de certa forma Romildo Bolzan isolado.
Por exemplo, para o Grêmio conseguir um vice de futebol, Romildo teve que procurar alguém que estava distante do futebol há algum tempo, que era Denis Abrahão. Porque muitos outros não tinham o menor interesse em assumir em meio a uma crise como essa.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
