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Dono da maior folha salarial da Série B, algo em torno de R$ 10 milhões por mês, o Grêmio estipulou no início do ano uma meta para diminuir este valor para até R$ 7 milhões, metade do que era gasto em 2021. Entretanto, o clube gaúcho ainda não teve sucesso na redução esperada do custo mental de seu elenco, apesar de ter liberado alguns atletas desde que a janela de transferências abriu no último dia 18.
Até o momento, o Tricolor já conseguiu economizar cerca de R$ 600 mil por mês em sua folha salarial, somando os vencimentos dos últimos atletas dispensados. O principal exemplo na redução dos gastos do Grêmio fica por conta da saída do meia argentino Martin Benitez, que teve seu empréstimo repassado ao América-MG. O jogador ganhava cerca de R$ 320 mil por mês, o que gerará uma economia de cerca de R$ 1,6 milhão até o final do ano.
Outros atletas já deixaram o Grêmio e ajudaram a reduzir a folha salarial
Saídas como as de Victor Bobsin, Matheus Frizzo, Ricardinho e Phelipe Megiolaro também ajudaram o clube gaúcho a reduzir a folha salarial do elenco. Além deles, o Grêmio também acertou a venda do atacante Rildo ao Santa Clara, de Portugal, o que dará um gás ainda maior aos cofres do Tricolor. Negociado por cerca de R$ 7 milhões — ficando uma parte para o Grêmio —, o avante desobrigará o clube de bancar futuramente os seus salários, que estavam sendo cobertos pelo Bahia.
Outro jogador que deu adeus ao Imortal nestes últimos dias foi o volante Michel, que acertou rescisão de contrato nesta quinta-feira (28). O atleta, entretanto, seguirá recebendo o seu salário do Grêmio até o fim deste ano, apesar de já ter sido contratado pelo Operário. O plano do clube gaúcho é, até o final da janela de transferências, encaminhar mais saídas do plantel principal, reduzindo ainda mais a folha mensal do grupo de jogadores.
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