Tem explicação? 3 motivos para a péssima atuação do Grêmio contra o Inter
O GreNal 435 foi extremamente complicado para os lados do Grêmio. Além de não conseguir propor o jogo em boa parte do confronto, o Tricolor foi realmente encaixotado pelo Internacional que, pela primeira vez no ano, fez um primeira etapa acima do esperado. Claro, muito pela falta de futebol do time comandado por Roger Machado.
3 motivos para a péssima atuação do Grêmio contra o Inter
Falta de concentração, movimentos equivocados e ausência de repertório estão no cardápio da má atuação gremista. Para isso, o Portal do Gremista pontuou alguns tópicos sobre a derrota no clássico.
Pouca marcação no meio-campo
Com um sistema muito idêntico ao dos últimos embates, o técnico Roger Machado escalou, novamente, o volante Thiago Santos como primeiro volante, ao lado de Villasanti e Campaz, mas não teve êxito no encaixe de marcação. Assim, os espaços surgiam com naturalidade e coube ao Internacional ocupá-los de forma inteligente. Dessa forma, o meia Maurício, do Colorado, transitou com liberdade por ali e criou tramas perigosas.
Além disso, o lado esquerdo ficou muito vulnerável. Por conta da falta de balanço defensivo, o lateral-esquerdo Nicolas ficou sobrecarregado e não teve o apoio de Rildo na dobra de marcação. O extrema, que vinha se destacando nas últimas partidas, teve que ser sacado devido ao contexto do jogo. Inclusive, com a entrada de Bitello em seu lugar, o Grêmio conseguiu controlar um pouco o ímpeto colorado.
Grêmio não foi incisivo no ataque
Mesmo com 16 gols marcados no Gauchão 2022 até aqui, os atacantes do Grêmio não fizeram a diferença, tampouco tiveram grandes chances de marcar. Com um ataque de estatura baixa, o Tricolor errou ao insistir em bolas longas para os homens de frente. Elias Manoel, atacante mais avançado, teve dificuldades para vencer a Cuesta e Kaique, que foram praticamente soberanos.
E não foi só o centroavante que esteve abaixo, os extremas Janderson e Rildo não conseguiram produzir ofensivamente e foram engolidos pelos lateais Moisés e Bustos.
Juventude é importante, mas não pode ser a única solução
Desde o inicio da temporada, a torcida, bem como a grande imprensa, alertaram para a falta de opções no escrete gremista. É bem verdade que o técnico Roger Machado já frisou algumas vezes que o grupo tem carências. De fato, não cabe a ele trazer outras peças e, por isso, ele segue trabalhando com o que tem. No entanto, tem sido insuficiente.
A gurizada do Grêmio tem qualidade, e isso é um fato, mas não podem ser as únicas opções para uma mudança tática ou comportamental. Dos atletas que entraram em campo, apenas Rodrigues pode ser considerado um atleta experiente, mesmo tendo apenas 24 anos. Em busca de modificar o semblante do jogo, Roger apostou em Bitello e Gabriel Silva – que até não entraram tão mal. Além deles, Vini Paulista e Wesley ‘Pomba’ também foram utilizados, mas não foram efetivos.
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