O Grêmio está, mais uma vez, envolvido em uma polêmica por conta da transferência de Pepê para o Porto. Em 2021, o Tricolor negociou o jogador com o clube português por cerca de R$ 98,6 milhões. Após realizar uma acusação pública no último mês de janeiro, o Foz do Iguaçu, do Paraná, equipe onde o atacante atuou na base, ameaça ingressar na Justiça.
De acordo com a reportagem do site GaúchaZH, o Imortal pode ser intimado dependendo dos rumos do Campeonato Paranaense. Caso acabe rebaixado para a Série B do Estadual, o clube, além de sua participação nos direitos econômicos, cogita pedir um valor por atrelar os maus resultados em campo à falta de recursos financeiros para reforçar o elenco.
Presidente do Foz volta a cobrar o Grêmio
Em entrevista à reportagem de GZH, o presidente da equipe paranaense, Arif Osman, se manifestou sobre a situação. O dirigente desabafou com relação ao fato do Grêmio estar gastando com contratações milionárias, situação muito diferente da enfrentada pelo Foz do Iguaçu.
“Estamos pedindo à CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputa) da CBF, que dê prosseguimento ao nosso pedido, que esclareça o motivo dessa morosidade. Não podem beneficiar uma equipe grande como o Grêmio, em prejuízo a uma equipe pequena como o Foz do Iguaçu“, disse.
O clube do Paraná garante que o Tricolor não cumpriu com a obrigação de repassar R$ 30 milhões da negociação de Pepê com o Porto. O mandatário, inclusive, apontou que, por conta de um erro da antiga gestão, o Grêmio está querendo realizar o pagamento a terceiros.
“Estamos à mercê de cair à segunda divisão e é nítida a diferença de qualidade nos elencos das outras equipes comparadas ao Foz. O Grêmio está contratando jogadores com salários milionários, e o Foz não pode fazer contratações. O Grêmio responderá por isso também. Danos e prejuízos por não enviar o nosso dinheiro. E o Foz cair pra segunda divisão“, completou Arif Osman.
