Renato Portaluppi assume o comando técnico do Grêmio pela quarta vez. Quis o destino que, como em sua última passagem pelo clube, o treinador substituísse outro ídolo gremista: Roger Machado, que a exemplo de seu sucessor, também tem um currículo vencedor com a camisa do Tricolor Gaúcho. O maior campeão gremista volta após 502 dias, com a missão de conduzir o Imortal à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Renato falou que momentos são diferentes
Na temporada de 2016, Portaluppi assumiu o Grêmio quando o time montado por Roger estava em declínio técnico, o novo treinador aproveitou o que considerou bom no legado do antecessor e implementou suas ideias, o resultado foi um ciclo vitorioso. O clube saiu do jejum de 15 anos sem grandes títulos e comemorou as conquistas da Copa do Brasil, Libertadores da América e Recopa Sul-Americana.
Ao responder se iria conversar com Roger, como fez da outra vez, o treinador disse que é outro momento e que não será preciso. Ele fez questão de frisar que não é possível lincar o atual grupo de jogadores com o daquela época, disse que os elencos possuem características diferentes e o cenário é outro.
“Não vamos cobrar desse grupo o futebol que o Grêmio jogava há 3 anos. Se tiver que dar chutão, vamos dar chutão. Se tiver que jogar bonito, vamos jogar bonito. Nosso objetivo é voltar pra 1ª divisão”, afirmou o comandante do Tricolor Gaúcho.
Treinador quer entrega por parte dos jogadores
Renato deixou claro que o que tiver de bom do trabalho anterior será aproveitado, mas que irá colocar seu modelo de jogo e que vai cobrar entrega da parte dos jogadores. Além disso, fez questão de esclarecer que não está dizendo que não havia, mas que é o seu jeito de trabalhar. Asseverou que o jogador de futebol é bem pago para trabalhar, que se o atleta não estiver bem tecnicamente em uma partida, tem que compensar correndo, se doando.
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