Villasanti abre o jogo e fala pela primeira vez sobre pedrada no GreNal 435
No Gauchão 2022, o Grêmio se dirigia ao Beira Rio para enfrentar o Inter, pelo clássico GreNal 435, em um duelo que era cercado de muita expectativa pelo que podia ser apresentado dentro das quatro linhas, mas teve um enredo diferente. Na chegada ao estádio, o ônibus com a delegação do Tricolor Gaúcho foi apedrejado e, neste incidente, o paraguaio Mathias Villasanti, do Imortal, foi atingido e chegou a ficar desacordado.
Villasanti se prenunciou sobre o ocorrido no GreNal 435
Em entrevista exclusiva ao quadro Campo Minado, da RBS TV, exibido no Globo Esporte, o jogador recordou sobre o ocorrido. O volante do Tricolor Gaúcho contou detalhadamente como aconteceu a o caso lamentável e que manchou o clássico.
“Lembro que eu estava olhando um filme no iPad. Peguei o telefone e mandei uma foto do estádio para o meu primo. Guardei o telefone no bolso e já aconteceu tudo. Neste momento da pedrada, desmaio e não lembro muito. Foi muito rápido, eu nem consegui me proteger. Depois já estava todo mundo em cima de mim, pergunta se eu estava bem”, revelou o paraguaio.
O camisa 27 do Tricolor foi além e não deixou de comentar sobre a punição que o rival recebeu. Villasanti foi enfático e disse que a agressão não tem valor algum que pague. O atleta se diz muito assustado com o nível de violência no futebol brasileiro.
“Tem que ter punição. Uma multa econômica não compensa. Uma multa não é nada quando uma pessoa vai agredir a outra. O que eu percebo é que só aqui (no Brasil) já é normal (a violência). Atirar pedra no ônibus passou a ser normal, ir agredir jogadores no aeroporto é normal. Isso não pode acontecer. Tenho bastante companheiros que jogaram na Argentina, na Europa e sempre falam que na Argentina também é difícil a violência, mas aqui no brasil é muito maior. A maioria fala: “ah, Brasil é assim, sempre foi assim”. Mas agora está pior”, afirmou Villasanti.
