A queda: como se deu a saída de Renato do Grêmio
Renato Portaluppi e Romildo Bolzan chegaram a trocar mensagens na noite de quarta-feira (14), enquanto o tricolor era eliminado pelo Independiente del Valle. No mesmo instante, os vice-presidentes do clube agitavam os grupos de WhatsApp, combinando uma reunião para a manhã do dia seguinte, onde falariam sobre Renato no Grêmio.
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O encontro foi marcado pelo presidente Romildo, que ainda defendia a permanência do treinador. Então, foram convocados Adalberto Preis, Cláudio Oderich, Marcos Herrmann, César Augusto Peixoto, Duda Kroeff e Paulo Luz.
Oderich é um dos mais experientes do grupo, conselheiro há décadas, estava crente da necessidade de mudanças. Mas, antes da decisão ser anunciada, ainda na madrugada de quinta-feira (15), falou com a Rádio Gaúcha e disse que era preciso “ouvir a torcida”.
Os chamados para a conversa decisiva foram orientados a não vazar informações para a imprensa. O encontro começou perto de 11h e seguiu até às 13h. Assim como em um conclave para decidir o novo papa, dessa vez a fumaça branca indicava a saída de Renato.
Poucos defenderam a continuidade do trabalho, naquele momento, aliás, até Romildo já estava convencido a dar fim ao vínculo que vinha desde 2016. Antes disso, o mandatário conversou ao telefone com o maior ídolo do clube, que também não estava mais disposto a permanecer no cargo.
Renato encerou sua terceira passagem como técnico do Grêmio
Foi concluída a terceira passagem de Renato como técnico do Grêmio. Ídolo como jogador, ele também é o técnico com mais jogos dirigindo o clube na história e com as conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores, ganhou uma estátua.
Foram quatro anos e sete meses de muito sucesso dentro de campo, vitórias em GreNais e dinheiro com a venda de jogadores.
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Imagem: Reprodução / O Tempo