Banrisul tem recurso negado pela Justiça e Arena do Grêmio continua com verba de manutenção elevada
Banrisul tenta diminuir gastos de Arena do Grêmio
Uma decisão do Tribunal de Justiça gaúcho negou o pedido do Banrisul, que buscava restringir os gastos com a manutenção da Arena do Grêmio. O banco pretendia que a Arena Porto-Alegrense, empresa que administra o estádio atualmente, limitasse seus gastos com despesas essenciais ( água, luz, limpeza e segurança).
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No entanto, o pedido foi negado pelo desembargador Umberto Guaspari Sudbrack, que manteve a medida liminar determinando que o valor arrecadado mensalmente pela Arena Porto Alegrense seja prioritariamente destinado à manutenção e operação do estádio, com o valor excedente sendo direcionado para o pagamento da dívida da construção. Nesse sentido, o desembargador entendeu que restringir essas despesas poderia prejudicar a administração e as finanças do Tricolor Gaúcho.
Esta ação teve início em 2015, quando o Imortal moveu uma ação contra o Banrisul para garantir seu direito de jogar no estádio, com base em uma cláusula do contrato entre a Arena Porto-Alegrense e os bancos financiadores que dá prioridade ao custeio da operação sobre o pagamento do empréstimo.
Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a penhora da Arena do Grêmio e do direito de superfície do estádio, paralisando o processo por um ano. Isso ocorreu porque a ação sobre os valores arrecadados mensalmente pela Arena Porto Alegrense deve ser julgada antes do processo que poderia resultar no leilão da Arena prosseguir.
A dívida total com os bancos, incluindo Banrisul, Santander e Banco do Brasil, é de cerca de R$ 226,39 milhões pela construção do estádio, que foi financiado para a realização da obra pela OAS.
