Bolzan perde força nos bastidores, deixa de ser unanimidade e oposição cobra mudanças
O Grêmio está passando por uma crise interna. Afinal, quando os resultados não acontecem dentro de campo, qualquer fagulha pode virar um incêndio. O presidente Romildo Bolzan deixou de ser unanimidade e os opositores estão em número cada vez maior.
As decisões tomadas pelo departamento de futebol não tem agradado. Até então, o presidente vinha conseguido manter o grupo unido, usando toda a sua habilidade adquirida nos anos de política. Contudo, após ficar o turno quase inteiro no Z4, a pressão vem se tornando maior.
Os líderes dos outros grupos políticos também são cautelosos e entendem que cobranças mais fortes poderiam prejudicar o clube ainda mais. Entendem que manifestações mal colocadas poderiam desestabilizar a gestão e comprometer a luta contra a Série B. Por isso, adotam o silêncio, uma espécie de Guerra Fria.
Presidente Romildo Bolzan é apontado culpado por alguns
Por ser o líder de toda a direção, a responsabilidade maior cai sobre o ombros de Romildo Bolzan. O mandatário revolucionou as finanças do Grêmio, permitindo que o clube passasse a fechar no azul as contas todos os anos.
O gasto com contratações que não deram certo e os desperdícios milionários nas rescisões são questões que pesam nesta avaliação. Desse modo, as últimas contratações foram feitas somente após uma profunda análise, casos de Campaz e Villasanti.
E com o péssimo momento dentro de campo, podemos esquecer aquela ideia de Bolzan concorrer nas eleições de 2022, seja para o Senado ou Governo do Estado. Na situação atual do clube, nem mesmo os mais fanáticos votariam no presidente gremista, enquanto meses atrás até colorados revelavam a preferência nas urnas por Romildo.
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Imagem: Reprodução Grêmio TV
