Uma situação acontecida no jogo contra o Sport deixou ainda mais evidente a falta de cuidado com o Grêmio. O time entrou em campo com uma penca de jogadores pendurados, entre eles o atacante Miguel Borja, que iria para a Seleção Colombiana, jogar pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Iria, porque se machucou e ficará afastado por ao menos quatro semanas. O jogador não vai precisar de uma cirurgia, conforme divulgou o clube no começo da noite de segunda-feira (4). Entretanto, ele vai desfalcar o time entre seis e oito jogos do Brasileirão.
Borja está pendurado, com dois cartões amarelos, se tivesse tomado uma punição, cumpriria a suspensão automática durante o período de afastamento. Mas não, ele continua nesta condição e se no primeiro jogo em que retornar for amarelado, já vai ficar fora na partida seguinte.
Por mais que isso fuja ao fair play, forçando um cartão, é do jogo, todos os times fazem. O lateral do Internacional, Moisés, por exemplo, pertence ao Bahia e não poderia jogar contra eles. Então, forçou o terceiro amarelo e cumpriu suspensão neste jogo.
A única solução é colocar o jogador no banco de reservas em algum dos jogos em que estará machucado, para que ele cometa alguma infração e seja penalizado. Chega a beirar o ridículo, assim como a situação que não foi percebida pelo tricolor gaúcho.
Borja só volta em novembro
Borja só voltará a ação em novembro. O jogador que vinha resolvendo o problema da falta de gols virou um super desfalque para Felipão. Então, Diego Souza será o cara, a partir do jogo contra o Cuiabá.
É um desfalque enorme, que já existiria por três rodadas do Brasileirão e que agora pode durar até oito partidas.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
