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COLUNA PG | O destino de Arezo no Grêmio

Jogador chegou e recebeu a camisa 9

As mudanças na escalação do Grêmio e a chance de Arezo ser titular contra o Vasco
Imagem: Lucas Uebel/ GFBPA

Arezo chegou para ser o “9” pós Suárez

A despedida de Luis Suárez foi um divisor de águas para o Grêmio. O ídolo uruguaio não apenas deixou uma lacuna imensa dentro de campo, mas também desencadeou uma série de desafios que a diretoria e a comissão técnica tiveram que enfrentar rapidamente. A busca por um novo centroavante se revelou uma tarefa espinhosa, com o clube tentando contornar a pressão da torcida e a expectativa em torno do substituto do craque.

A chegada tardia de três atacantes — Martin Braithwaite, Diego Costa e o jovem Arezo — parecia trazer esperança. No entanto, com o passar do tempo, o equilíbrio da balança começou a pender para os mais experientes, e Arezo, que poderia ter usado essa oportunidade para brilhar, acabou perdendo espaço. É aí que a questão se torna mais complexa: a falta de minutos em campo pode, sim, comprometer o desenvolvimento de um jogador talentoso como ele.

Aos 21 anos, Arezo precisa de jogo, de vivência e de aprendizado em alto nível. A experiência e a qualidade de Braithwaite e Diego Costa são inegáveis, mas o que é mais importante para o futuro do Grêmio? Manter um veterano como Diego Costa, que pode não estar na melhor fase em 2025, ou apostar em um jovem com potencial?

Arezo pode ficar de fora do Grêmio?

Braithwaite chegou, pegou a oportunidade e hoje, em minha opinião, é um dos principais atacantes em atividade no Brasil. Diego Costa fez um primeiro semestre brilhante e talvez, não fosse pela lesão, poderia manter o retrospecto na segunda metade do ano. É incontestável o quanto o ataque melhorou, porém sinto que uma decisão de não ter o uruguaio relacionado é algo ruim. Podem 9 no banco de reservas, então que se tenham dois “9” por lá.

É claro que a presença de um atacante consagrado traz segurança, mas é preciso balancear a experiência com a oportunidade. Para o Tricolor, a escolha do centroavante para o próximo ano deve levar em conta não apenas a performance imediata, mas também o desenvolvimento a longo prazo de jogadores como Arezo. Se a intenção é construir um time competitivo e com uma base sólida, talvez seja hora de repensar a estratégia e dar mais espaço para quem realmente pode ser a próxima estrela. Afinal, o futuro do clube depende de decisões que não apenas atendem às necessidades do presente, mas que também plantam as sementes para um amanhã promissor.

Ainda temos André Henrique, mas isso é assunto pra outro dia.

 

 

Imagem destaque: Lucas Uebel / Grêmio

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