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Confira a história dos Estádios do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Um estádio é muito mais do que um edifício de concreto. É um lugar onde sonhos são depositados. Sonhos da torcida, que não vê a hora de ver uma chuva de gols, e sonho dos atletas, que querem fazer dali o lugar em que sua carreira vai decolar.

Com o Grêmio não poderia ser diferente. Um dos maiores times do Brasil, o clube tem sua história muito ligada a estádios que pavimentaram a construção de sua grandeza.

Aqui neste texto vamos contar um pouco sobre a história dos estádios do Grêmio e todas as conquistas vivenciadas em cada um deles. Pronto para mergulhar na história? Então confira.

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Baixada de Lara, Carvalho e Foguinho

fortim da baixada
Imagem: Reprodução/Twitter do Grêmio

O ano era 1912. Após se livrar de um empréstimo contraído para comprar um tereno, de propriedade da família Mostardo, o Grêmio ampliou o pavilhão social, dando um ar de grandeza.

Mas o clube não se satisfez com essa obra. Tanto que em 1918 foi construído um novo pavilhão social, que posteriormente se transformou na primeira sede administrativa do Grêmio.

O lugar, aliás, já estava pronto para receber os craques do futebol. Tanto que em 1920 o local recebeu Eurico Lara, craque que veio de Uruguaiana com a fama de nunca ter tido uma derrota.

Seu desempenho foi tão incrível que acabou ganhando um verso no Hino do Grêmio, composto por Lupicínio Rodrigues. Compôs dupla com Luiz Carvalho, conhecido como “o rei da virada”, um dos maiores artilheiros do Grêmio. O jogador se tornaria presidente do clube em 1970.

A Baixada recebeu outros nomes de peso, como Oswaldo Rola, em 1929, e Foguinho. Esse último trouxe mudanças ao estádio, já que treinava até tarde, o que motivou a diretoria a instalar refletores em 1931, algo inédito até então.

Agora falemos dos primeiros anos do time do Grêmio jogando na Baixada. Foi um período de glórias, com diversos títulos da cidade e do estado. O estádio foi constantemente melhorado até 1940, quando foi construído um segundo pavilhão. Mas esta foi a última obra realizada no local.

Isso porque o espaço para expansão do estádio acabou. Não havia mais para onde crescer. O mesmo aconteceu com as vitórias do time, que deram uma folga nesse período.

Mas, se as vitórias deixaram de aparecer na Baixada, isso mudaria com a construção do temido Estádio Olímpico. Temido para os rivais, claro.

Estádio Olímpico

Estádio Olímpico
Imagem: Omar Freitas / Agencia RBS

Inaugurado em 19 de setembro de 1954, o Estádio Olímpico foi um santuário de vitórias e títulos. Essa marca já aparecia em seu jogo inaugural, quando o time venceu por 2 a 0 o Nacional, do Uruguai.

Foi ali, no Olímpico, que o Grêmio voltou a vencer o Campeonato Gaúcho (levou o campeonato em 1956, algo que não acontecia desde 1949. O estádio foi tão vitorioso que viu 12 títulos em 13 edições do gauchão, e o surgimento de novos craques.

Ali no Olímpico nasceram Airton Pavilhão, zagueiro que afastava a bola com tudo; Juarez, conhecido como “Tanque Indomável” e Alcindo, conhecido como “Bugre Xucro”, maior artilheiro do clube.

Além deles, brilharam no Olímpico craques como Everaldo, campeão mundial com o time em 1970 e o craque Gessy. O estádio foi importante também porque marcou a contratação de diversos atletas negros, como Tesourinha, que atuou no arquirrival Internacional.

Inaugurado como o maior estádio privado do Brasil, o Olímpico, no entanto, nasceu incompleto, já que em seu projeto original estava previsto um anel superior. Em 1954, no entanto, o estádio contava com um pavilhão social completo, 2 mil cadeiras cativas, arquibancadas populares e tribunas de honra. A capacidade total do estádio era de 38 mil pessoas.

Por isso, por esse desejo de sempre crescer, o Estádio Olímpico continuou a ser ampliado. Houve duas reformas importantes, entre 1958 a 1971 e 1977 a 1980. Essa última deu origem ao fechamento completo do anel superior, o que deu ao estádio o apelido de Olímpico Monumental.

Essa reforma foi possível graças a uma campanha de arrecadação de verbas, liderada pelo presidente Hélio Dourado, eleito presidente em 1976.

Além das reformas, o Grêmio recuperou sua moral em campo no Olímpico. Em 1977, o time venceu o Campeonato Gaúcho. O gol de André Catimba encerrou uma sequência de oito vitórias do Internacional.

O presidente Hélio Dourado ainda atravessou 157 municípios do Rio Grande do Sul durante a Campanha do Cimento, para arrecadar material para a reforma do estádio. A campanha atingiu outros estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás e Mato Grosso.

Mas, mais do que uma campanha para a arrecadação de material e dinheiro, essa viagem se tornou uma grande carreata, com jogadores importantes do clube presentes a esses eventos, que também discursavam na ocasião.

O esforço de todos valeu a pena: a campanha arrecadou 26 mil sacos de cimento, todos doados pelos torcedores do Grêmio, que ajudaram a dar a nova cara ao Olímpico.

Um ano depois da conclusão desta obra, o Grêmio conquistou seu primeiro título nacional, em 1981. Em 1983, o clube conquistava a glória máxima, vencendo a Libertadores e o Mundial.

Mas o estádio não viveu apenas glórias. No Olímpico, o Grêmio teve de encarar duas quedas para a segunda divisão. Já o retorno à elite, de tão incrível, levou o time a pensar em uma nova casa: a Arena.

Arena

Arena do Grêmio
Imagem: Luciano Lanes/Arquivo PMPA

A ideia da diretoria era de que o Olímpico fosse reformado. Contudo, foi um dirigente, Eduardo Antonini plantou a ideia de que uma nova casa fosse construída, a Arena.

As obras do novo estádio começaram em 20 de setembro de 2010, com direito a uma carretada, que saiu do Olímpico ao terreno onde seria construído o novo estádio, em Humaitá. As obras levaram dois anos, sendo concluídas em 8 de dezembro de 2012.

O novo estádio foi inaugurado com vitória, de 2 a 1 contra o time do Hamburgo, em um amistoso, e com direito a uma festa grandiosa.

A Arena atualmente é a casa do Grêmio e, assim como os outros estádios que estiveram envolvidas na história centenária do clube, é e ainda será palco de conquistas memoráveis.

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Imagem: Pinterest

Cássio Coelho

Jornalista, fundador do site Portal do Gremista, apaixonado por futebol e gremista fanático.

Um Comentário

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