Construtora da Arena é cobrada em dívida de R$226 milhões e Grêmio acompanha
Os bancos responsáveis pelo financiamento da construção da Arena do Grêmio entraram com uma ação judicial para cobrar a Arena Porto–Alegrense, empresa que foi criada para cuidar da administração do estádio.
Entenda um pouco mais sobre o caso dessa divida
A cobrança da dívida milionária de financiamento das obras de construção da Arena é movida por Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), Santander e Banco do Brasil. Os assuntos foram citados no início de agosto e o caso segue sob apreciação na Justiça. Cada banco recebeu R$ 70 milhões do BNDES e repassou os valores à Arena.
A negociação foi feita em 100 vezes, com primeira em setembro de 2013 e a última em 15 de dezembro de 2021. O caso afirma que a construtora não pagou e o valor alto gera por conta de multas, totalizando R$ 226.398.304,79 (duzentos e vinte e seis milhões, trezentos e noventa e oito mil, trezentos e quatro reais e setenta e nove centavos).
Inaugurada em dezembro de 2012, o Estádio do Grêmio é administrada pela Arena Porto-Alegrense, SPE (Sociedade de Propósito Específico), mas há quase dez anos o Tricolor tenta negociar a gestão do equipamento. Em abril de 2021, as partes chegaram a fechar acordo para conclusão do negócio, porém de última hora, a negociação falhou.
O Grêmio só observa o caso
O Grêmio não é suspeito neste atual momento do processo que corre na Justiça mas segue de olhos abertos acompanhando o caso e vendo o resultado que pode ser aconselhado até o final da ação. Para concluir a compra da Arena, o Tricolor Gaúcho teria que pagar um empréstimo de R$ 113 milhões, mais R$ 122,4 milhões para a OAD e outros R$ 37,8 milhões. Portanto, desembolsará R$ 273,2 milhões nos próximos anos, para concluir essa compra.
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