CPI: ex-craque do Grêmio e da Seleção Brasileira é convocado para depor; entenda o motivo

Quem é o ex-craque do Grêmio que irá depor em uma CPI?

Consagrado pelo futebol e reconhecido como um dos ícones mais brilhantes que o Grêmio e a Seleção Brasileira já revelaram, Ronaldinho Gaúcho recentemente passou a ser alvo de holofotes por um motivo diferente. Na terça-feira (22), a CPI das criptomoedas na Câmara dos Deputados convocou o ex-jogador para um depoimento, conforme divulgado pela CNN.

Leia mais:

Grêmio ganha reforço de última hora para enfrentar o Cruzeiro

Informação devastadora balança os bastidores do Grêmio; entenda

Embora a defesa do atleta tenha recorrido ao STF buscando anular esta convocação, o juiz Edson Fachin não só manteve o pedido como também concedeu a Ronaldinho o direito de se abster de responder questões que possam incriminar o ex-jogador do Tricolor Gaúcho.

Por que Ronaldinho precisou prestar depoimento?

Quando se fala em Ronaldinho, geralmente pensa-se em futebol. No entanto, sua relação com a empresa 18K tornou-se motivo de investigações e questionamentos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade que regula o mercado de capitais brasileiro, em 2019 iniciou uma sondagem sobre a ‘firma’.

Esta firma, originalmente criada como 18K Watches em 2015, se autodenominava uma marca de relógios esportivos. Posteriormente, ampliou suas operações para a área de criptomoedas, arbitragem e mercado acionário, prometendo dividir lucros com seus afiliados.

O detalhe intrigante? Mesmo após o término contratual entre o ídolo do Grêmio e a empresa, a marca 18K Ronaldinho permanecia em destaque em plataformas digitais. Para complicar ainda mais o cenário, a defesa do ex-jogador ressaltou que o ex-atleta estava associado apenas à promoção de relógios, não tendo autorizado o uso de sua imagem para qualquer atividade relacionada à criptomoedas.

A relação de do R10 com a 18K

Segundo Sérgio Felício Queiroz, advogado do ‘Bruxo’, abriu o jogo e falou mais sobre o assunto: 

“A relação que existia era cessão de imagem para venda de relógios e produtos. Não havia autorização para utilização da imagem associada a bitcoins. Assim, rescindimos o contrato”, defendeu.

Deste modo, o panorama atual aponta para um cenário de incertezas e especulações, onde o nome do ex-atleta do Imortal, consagrado no mundo esportivo, agora se encontra imerso em uma complexa trama corporativa e jurídica.