Não é comum a realização de implosões em Porto Alegre, elas são utilizadas com frequência em obras realizadas em rodovias. Uma das vezes que se utilizou a técnica na capital gaúcha foi em 1976, quando foi implodido a então sede da Caixa Econômica Federal, o mesmo procedimento foi utilizado no prédio das Lojas Renner, após incêndio. Atualmente existe a possibilidade do Esqueletão ser implodido, a estrutura está localizada no centro histórico.
Uma discussão bem atual é a questão de aplicar o método no antigo estádio gremista, em 2014 a Prefeitura entregou a licença para que a velha casa tricolor fosse submetida ao procedimento. A empresa Ramos Andrade Engenharia foi contratada pela OAS
O trabalho começou em 2013, mas em função de dificuldades nas tratativas sobre obras a serem realizadas no entorno da Arena, acabaram freando o processo. Em 2019, a empresa Karagounis assumiu a responsabilidade sobre a área e a ideia de implosão perdeu força. O uso de explosivos poderia causar danos ao meio ambiente. Assim ficou decidido que o melhor era continuar com a demolição do estádio.
Futuro indefinido
A partir de 2014 o local deixou de receber treinos do time titular, desde então a velha casa gremista está abandonada. O jogo de despedida ocorreu em 17 de Fevereiro de 2013, quando o Grêmio venceu o Veranópolis por 1 a 0, Werley marcou o gol da vitória.
Atualmente não se sabe como estão as negociações entre, OAS, Grêmio e Prefeitura de Porto Alegre e Ministério Público, a ação corre em segredo de justiça. No cenário ideal o Grêmio teria a antecipação do controle sobre a Arena, passando as chaves do Olímpico para a OAS, que se comprometeria em realizar as obras do entorno do novo estádio gremista, esta é a solução discutida entre as partes envolvidas.
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IMAGEM: OMAR FREITAS / AGENCIA RBS
