Felipão foi um dos responsáveis pelo rebaixamento do Palmeiras em 2012
Felipão foi contratado pelo Grêmio como uma espécie de bombeiro que chegaria para acalmar a situação tensa na Arena. Seu aproveitamento não é dos piores, mas o desempenho da equipe dentro de campo é tão ruim quanto na época de Tiago Nunes. Em 2012, ele foi um dos responsáveis pelo rebaixamento do Palmeiras.
Treinando o clube desde 2010, ficou à frente do Verdão por 26 meses, tendo como auge a conquista da Copa do Brasil, em final contra o Coritiba. Ao mesmo tempo em que avançava no torneio de mata-mata, via sua equipe respirando por aparelhos na zona de rebaixamento.
Era um Palmeiras bem diferente desse atual, movido pelos milhões vindos de sua patrocinadora. A equipe não tinha o poder de investimento atual e vencer a Copa do Brasil, passando pelo Grêmio nas semifinais, foi algo até certo ponto inesperado. Afinal, o tricolor gaúcho parecia muito mais forte naquela época.
Felipão e o rebaixamento do Palmeiras em 2012
Antes do 7×1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, Felipão colocou uma mancha em seu currículo. Dois anos antes, foi um dos responsáveis pelo segundo rebaixamento do Palmeiras na história.
O treinador comandou o alviverde em 24 das 38 rodadas do Brasileirão 2012 e foi demitido após derrota por 3×1 contra o Vasco, fora de casa. Então, ele deixou a equipe com 20 pontos, 7 distante do último time fora do Z4, o Flamengo.
Naquela temporada os corintianos viveram algo parecido com os gremistas em 2016. Já que venceram a Libertadores e o Mundial, enquanto o maior rival desceu para a Série B.
Nas 14 rodadas finais, mais 14 pontos na tabela e o Verdão terminou rebaixado com 34 pontos, longe 11 pontos da Portuguesa, último time fora do Z4.
Enfim, Felipão foi um dos maiores responsáveis pelo rebaixamento do Palmeiras. Agora no Grêmio, ele tenta evitar que essa história se repita.
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Imagem: Geraldo Bubniak
