Grêmio não segue padrões e toma medidas inexplicáveis
Vagner Mancini será o técnico do Grêmio em 2022. O vice-presidente Denis Abrahão decidiu manter a comissão técnica, conforme havia antecipado na coletiva após o jogo contra o Atlético-MG, pela última rodada do Brasileirão 2021.
“Eu trabalhei com o Mancini por 50 dias. A convicção nessa decisão foi pela evolução que o time mostrou depois de ele ter assumido sem conhecer os jogadores e em curto espaço de tempo tirou o melhor deles. Se o Mancini tivesse chegado antes, pelo aproveitamento dele, o Grêmio teria ficado entre os seis primeiros”, disse Denis.
A fala está parcialmente correta. O aproveitamento de Vagner Mancini deixaria o Grêmio em sétimo lugar, caso estivesse desde o começo e treinado a equipe nas 38 partidas. Entretanto, é inegável que enfrentar os reservas de Bragantino, Flamengo e Atlético-MG ajudou a camuflar os números.
Manter o treinador rebaixado para o ano seguinte não é algo comum entre os times grandes do Brasil. Em 2019 o Cruzeiro foi rebaixado e seguiu com Adílson Batista, demitido durante o Mineiro. Em 2012, Gilson Kleina caiu com o Palmeiras e foi campeão da Série B no ano seguinte, ele também foi substituto de Felipão, assim como Mancini.
Nestes dois casos, os técnicos assumiram quando o time já estava no buraco e difícil de sair, uma situação parecida com a de Mancini. Então, embora tenham parcela de culpa, não foram os principais vilões. E sendo assim, tiveram uma nova chance, como o técnico gremista.
As medidas inexplicáveis do Grêmio
Demitir Marcelo Oliveira e Thiago Gomes, mantendo Denis Abrahão, Mancini e Reverson Pimentel soa como estranho. Parece que o presidente não se deu conta de que o seu time foi para a Série B. O clima anda tranquilo, como se fosse apenas mais um ano.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA