Grêmio se frustra com decisão da CBF sobre ajuda nos gastos da enchente
CBF de Ednaldo não dará ajuda de R$ 12 milhões ao Grêmio
CBF bate martelo e Grêmio deve ganhar ajuda inferior do que foi acordado anteriormente
O Grêmio voltará a jogar em casa neste domingo (1), na reabertura da Arena, que receberá o Atlético-MG pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após meses de reformas e readequações devido às enchentes de maio, o estádio será parcialmente reaberto, com uma capacidade reduzida para pouco mais de 12 mil torcedores. As inundações causaram danos significativos, incluindo a destruição de parte da iluminação, que só será completamente restaurada em setembro.
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A reabertura da Arena marca um momento de alívio para os gremistas, que desde maio precisaram mandar seus jogos em outros estádios, longe de Porto Alegre. Apesar da retomada, o clube ainda enfrenta desafios financeiros. Juntamente com o Internacional, o Grêmio cobra cerca de R$ 22 milhões da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para cobrir os custos logísticos decorrentes das enchentes. Desse total, o Imortal calcula ter gasto aproximadamente R$ 12 milhões, enquanto o rival busca um ressarcimento de R$ 10 milhões.
Porém, um dirigente gremista revelou ao jornal Correio do Povo que a federação indicou que o valor final será menor do que o solicitado, delimitando o que será pago e o que não contará com ressarcimento. Isso vai contra o que havia sido acordado anteriormente. Além dos clubes da capital gaúcha, o Juventude também fará uma solicitação de verba à entidade, embora o montante seja inferior ao dos rivais.
“Todos os clubes tiveram sinalizações do que a CBF vai pagar e não vai pagar. O valor vai ser menor (do que o exigido), já que ela restringiu apenas às despesas em função da enchente”, disse o dirigente.