Clubes uruguaios podem disputar Gauchão 2026 com o Grêmio
Nacional e Peñarol querem disputar o Campeonato Gaúcho na próxima edição

Grêmio pode ter dois rivais em nível sul-americano no próximo Gauchão
O Campeonato Gaúcho terminou no último domingo (16), mas a próxima edição do estadual já está sendo discutida. Durante o sorteio da Copa Sul-Americana e da Libertadores da América, surgiram rumores de que os clubes uruguaios Nacional e Peñarol poderiam disputar o Gauchão de 2026 ao lado do Grêmio.
O presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, revelou à imprensa uruguaia que está em negociação para viabilizar a participação dos principais clubes do país no próximo Campeonato Gaúcho. De acordo com o repórter Martín Charquero, tanto o presidente da Federação Uruguaia de Futebol quanto o presidente do Nacional deram sinais positivos para que esse movimento se concretize.
La noticia de la noche? Ruglio propuso que Peñarol y Nacional jueguen el próximo Torneo Gaucho que se disputará entre enero y marzo.
El presidente aurinegro confirmó en @CarveDeportiva que Nacho Alonso y Perchman aceptaron la idea.
También habló con D’Alessandro por Inter de… pic.twitter.com/pKhkCZjkBw
— Martin Charquero (@MartinCharquero) March 18, 2025
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“Conversamos sobre um projeto com o Nacional e com a Associação de Futebol do Uruguai que trata da possibilidade de jogarmos o Gauchão do próximo ano, entre janeiro e março. Comentamos com o presidente do Inter (Alessandro Barcellos), que achou a ideia espetacular, assim como D’Alessandro. A Conmebol já disse que estaria disposta a apoiar”, afirmou.
O presidente do Peñarol destacou que os clubes uruguaios precisam realizar mais testes em seus elencos antes da fase de grupos da Copa Libertadores. Ruglio revelou que apenas duas datas do Gauchão coincidem com o Campeonato Uruguaio, o que, segundo ele, não representaria um problema.
“Eu sempre digo que Peñarol e Nacional precisam estar na fase de grupos da Libertadores, mas com cinco ou seis jogos de exigência, não com uma Copa de interior que só disputada com formações reservas. Não podemos chegar numa Libertadores com esse tipo de experiência e pegar logo de cara um time brasileiro com apenas o ritmo do futebol uruguaio”, contou Ruglio.