Carlos Amodeo concedeu uma entrevista ao UOL Esportes para falar sobre o 2022 do Grêmio. Entre as perguntas que foram feitas a ele, uma delas foi se o tricolor vai precisar pegar empréstimos com instituições financeiras em 2022.
“Já temos todo planejamento financeiro para o ano de 2022. A cada trimestre vamos atualizar o planejamento financeiro, à medida que assuntos não planejados ocorram, surjam, mas posso assegurar que ao longo do primeiro trimestre, se conseguirmos concluir todas as previsões de receitas e negócios, não deveremos recorrer às instituições financeiras”, revelou Carlos Amodeo.
Segundo Carlos Amodeo, o Grêmio não vai precisar recorrer a empréstimos de bancos. O que é uma ótima notícia, pois pegar empréstimos é bem complicado devido aos juros serem bem altos.
Existem muitos clubes brasileiros que estão endividados devido aos empréstimos. Por exemplo, o Inter gasta cerca de R$ 30 milhões ao ano só para pagar juros de empréstimos que tem com os bancos.
Amodeo, apesar de ser muito criticado na gestão financeira, é um grande profissional. O problema é que ele tinha ganhado a oportunidade de gerir o futebol e sem ter experiência, era óbvio que não daria certo.
Grêmio vai precisar pegar empréstimos com bancos em 2022?
A tendência é que o Grêmio em 2023 esteja na Série A e razoavelmente saudável financeiramente. Contudo, também não poderá subestimar a Série B, ou provavelmente vai se complicar na competição.
Amodeo também explicou com o que o Grêmio poderá reduzir os gastos, para não precisar de empréstimos em 2022.
“Cada área vai reduzir despesas de acordo com a capacidade de redução. Não foi fechado um percentual linear para todas as áreas. Uns setores têm elasticidade maior na redução de despesas e outros não”, disse Amodeo.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
