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Você sabia? GreNal já teve arbitragem alemã, inglesa, argentina e uruguaia

Leandro Vuaden já apitou 18 clássicos

Leandro Vuaden - árbitro do GreNal 438
Imagem Aldo Carneiro / Pernambuco Press

Arbitragem deve ser pauta nos dois clássicos da final

A poucos dias do início da decisão do Campeonato Gaúcho de 2025, a discussão sobre quem comandará a arbitragem do GreNal volta a ganhar força. As polêmicas envolvendo erros nas fases anteriores da competição, tanto no campo quanto no VAR, resultaram em críticas de ambos os lados, aumentando a pressão sobre a Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

Em resposta às reclamações de Grêmio e Internacional, a FGF implementou uma mudança parcial na arbitragem: nas partidas de volta das semifinais e nas finais, o árbitro de vídeo será de fora do estado. A medida contraria a promessa feita em fevereiro pelo presidente da FGF, Luciano Hocsman, de que tal mudança não ocorreria em 2025. No entanto, a dúvida sobre a escolha do árbitro principal ainda persiste.

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Arbitragem de fora: um tabu no Gauchão

Nos últimos anos, jogos do GreNal em competições nacionais e internacionais têm contado frequentemente com arbitragem de outros estados ou países. Em torneios como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores, a responsabilidade pelo apito tem ficado com profissionais distantes das polêmicas locais. No entanto, quando se trata do Campeonato Gaúcho, a situação é diferente. A última vez que um árbitro de fora comandou um clássico pelo estadual foi em 1981, quando o carioca José Roberto Wright apitou a vitória do Inter por 2 a 1 sobre o Grêmio, no Beira-Rio.

O primeiro clássico da história, em 1909, teve arbitragem do alemão Waldemar Bromberg, que residia em Porto Alegre e era ligado ao Grêmio. Somente em 1948 um GreNal voltou a ser apitado por um profissional nascido fora do Rio Grande do Sul, o carioca Mário Vianna, em um amistoso no Estádio dos Eucaliptos. Ao todo, quarenta e nove homens que apitaram não nasceram no Rio Grande do Sul. Foram 15 estrangeiros, sendo nove argentinos, três alemães, dois ingleses e um uruguaio.

Entre os juízes gaúchos que mais apitaram o GreNal estão Carlos Rosa Martins (25 jogos), Agomar Martins (23 jogos) e Carlos Eugênio Simon (19 jogos). Por outro lado, entre os estrangeiros, o inglês Cyrill Barrick se destaca, tendo comandado nove clássicos entre 1949 e 1950.

Árbitros do Rio Grande do Sul*:

  • 25 jogos – Carlos Rosa Martins (RS)
  • 23 jogos – Agomar Martins (RS)
  • 19 jogos – Carlos E. Simon (RS)
  • 18 jogos – Leandro P. Vuaden (RS)
  • 13 jogos – Alfredo Cesaro (RS)
  • 13 jogos – José Luís Barreto (RS)

De fora do RS*:

  • 9 jogos – Cyrill Barrick (ING)
  • 7 jogos – Ricardo Silva (ARG)
  • 5 jogos – José Roberto Wright (RJ)
  • 5 jogos – Romualdo Arppi Filho (SP)
  • 4 jogos – Miguel Comesaña (ARG)

*Levantamento realizado por GZH.

O impacto dos árbitros de fora nos resultados do GreNal

Segundo GZH, ao longo da história do clássico, 93 partidas foram apitadas por árbitros de fora do Rio Grande do Sul. O balanço desses confrontos mostra 34 vitórias do Internacional, 30 do Grêmio e 29 empates. O encontro mais recente entre os rivais com um árbitro de outro estado foi no Brasileirão de 2024, quando o Inter venceu por 1 a 0, no Beira-Rio, com arbitragem do carioca Bruno Arleu de Araújo.

Diante desse histórico e da pressão exercida pelos clubes, a definição do quadro de arbitragem para os dois jogos decisivos do Gauchão promete seguir como tema central nos próximos dias.

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