Relembre mais um GreNal que ficou para a história
O GreNal 424 começou com uma tensão enorme, como sempre acontece quando Grêmio e Inter se encontram no campo de jogo. No meio-campo, após apenas dois minutos, a primeira confusão surgiu, prenunciando o clima acirrado que se seguiria. A rivalidade entre esses dois clubes gaúchos é lendária e, para muitos, representa a maior disputa do futebol brasileiro. Todos sabiam o que esperar, mas o duelo realmente surpreendeu.
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O técnico Renato Portaluppi escalou seu time com um 4-3-3, mas faltou a presença esperada de Alisson e Everton Cebolinha pelas laterais. O ataque do Tricolor Gaúcho foi bem marcado, especialmente Diego Souza, enquanto os meio-campistas Lucas Silva e Matheus Henrique tiveram poucas oportunidades de avançar.
No segundo tempo, as substituições trouxeram alguma melhora ao jogo, mas a dinâmica GreNal persistiu. O Imortal avançou suas linhas, enquanto o coirmão respondeu com alterações táticas. Houve tentativas de ambas as equipes, mas a trave e a falta de sorte impediram que o placar fosse alterado. No entanto, o clima hostil que sempre paira sobre esses jogos acabou corrompendo o espetáculo, com uma briga que resultou em oito expulsões.
No final das contas, o clássico merecia mais do que brigas e cartões. O espetáculo deveria ser marcado pelo talento em campo, não pela violência desnecessária. Porém, não foi apenas a confusão generalizada que o nomeou de GreNal do Fim do Mundo.
O duelo marcou o último confronto com portões abertos antes de estourar a pandemia de Covid no Brasil. Inclusive, no dia do jogo, já existem discussões para que o mesmo fosse cancelado, o que não aconteceu.
