Guerra fala sobre as vantagens em o Grêmio aderir a Libra

Em processo de negociação com os times, a Liga do Futebol Brasileiro (Libra), que prevê a criação de uma liga única no futebol brasileiro, divulgou alguns detalhes nesta terça-feira (21). Até o momento, 18 clubes estudam a possibilidade de criar a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF). Em entrevista, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, detalhou as vantagens.

Guerra detalha vantagens da Libra

Em entrevista, o presidente do Tricolor Gaúcho detalhou as vantagens de aderir a Libra e explicou sobre a divisão dos valores entre as equipes brasileiras. Segundo Guerra, uma fatia de 40% seria dividida entre todos os clubes participantes. Os outros 60% seria fatiado entre aproveitamento no campeonato e audiência dos jogos. Confira abaixo divisões da Libra e da LFF.

Divisão da Libra:

• 40% das receitas seriam divididas de forma igualitária;
• 30% por aproveitamento (posição no campeonato);
• 30% por audiência.

Divisão da LFF:

• 45% divididos de forma igualitária;
• 30% sobre performance;
• 25% por apelo comercial.

O presidente do Imortal afirmou que defende, em primeiro momento, a unificação das equipes antes de qualquer acordo. Assim, os times que aderirem a liga depois receberão uma fatia menor.

“Não vejo motivo para não estar na Libra e para sair e estar em outro movimento”, revelou.

Presidente do Grêmio revela detalhes das reuniões

Guerra disse que já esteve presente em duas reuniões para tratar sobre o assunto e deu detalhes sobre os encontros. Além disso, o presidente do Imortal informou que houve avanços nas negociações que envolvem a divisão dos valores.

“Fizemos duas assembleias e na última aprovamos uma nova planilha. É mais igualitária, que é o que defende a Liga Forte Futebol. Eu tenho de acreditar nisso e trabalho para que isso aconteça”, destacou.

Na sequência, Guerra afirmou que o Tricolor e o Internacional têm que estar lado a lado nessas negociações. Bem como, revelou que levará o assunto para o Conselho Deliberativo do clube e a decisão será através de uma reunião entre ele e os conselheiros.

“Teremos uma reunião para pegar autorização do conselho. Há um relatório sobre as negociações. Não é uma decisão minha, nem quero que seja”, esclareceu.