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Guerrinha abre o jogo sobre má fase do Grêmio: “Complicou a coisa”

Não resta dúvida de que o Grêmio retrocedeu tática e tecnicamente no segundo turno da Série B. Não fosse a gordura adquirida na primeira etapa da competição nacional e a situação seria de apuros. O jornalista do Grupo RBS, Adroaldo Guerra Filho, o Guerrinha, sintetizou a má fase do Tricolor Gaúcho usando um bordão seu: Complicou a coisa.

Jornalista diz que gremistas já estão tomando calmantes

Para o jornalista a torcida gremista está recorrendo a calculadora e passou a utilizar calmantes.

“Com a mesma bolinha que costuma mostrar fora de casa, o Grêmio perdeu para o Criciúma e fez o seu torcedor pegar a tabela, a calculadora, além de voltar a utilizar calmantes”, escreveu o comunicador na sua coluna em GZH.

Guerrinha aponta falta de repertório na equipe

Guerrinha enfatiza que o Grêmio tem amplas chances de retornar à elite do Brasileirão. No entanto, o comunicador destaca a falta de recursos, principalmente de ordem tática, para enfrentar seus adversários, especialmente quando atua longe da Arena.

“Verdade que o Tricolor só depende de si, que a chance de voltar a elite ainda é enorme, mas a grande verdade é que o time do técnico Roger Machado carece de mais repertório, acima de tudo como visitante, para sofrer menos”, publicou Guerrinha.

O comentarista que é identificado com o Internacional, porém, reconhecidamente isento em suas avaliações a respeito do futebol, tem razão em sua análise do desempenho do Grêmio quando joga fora de seus domínios. É importante acrescentar que os problemas apresentados como visitante, se repetem, por vezes, quando o Imortal atua como mandante.

Há muito o que corrigir, mas haverá tempo?

A equipe parece ter perdido a liga, o encaixe, invariavelmente as linhas apresentam espaços generosos entre si. O mesmo ocorre dentro de cada setor, onde os jogadores se mantêm distantes uns dos outros.

Este tipo de distribuição em campo torna o time espaçado ao extremo. Perde-se o jogo apoiado, a cobertura, a opção de passe, a ultrapassagem, o poder de marcação sobre pressão, a recuperação mais rápida da posse de bola, o passe curto com menos chances de erro, força o passe longo aumentando a chance de erro, facilita o contra ataque do adversário, e por aí a fora. Roger Machado tem muito o que corrigir, receio que ele não tenha tempo para isso.

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