Há 30 anos, Grêmio liquidou o Peñarol em duelo conturbado e recheado de expulsões

Em 93, Grêmio e Peñarol disputaram uma “batalha” no Olímpico

O dia 14 de outubro ficou marcado na história do Grêmio por conta de uma verdadeira batalha. No ano de 1993, o Tricolor Gaúcho recebeu o Peñarol, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, no jogo da volta das oitavas de final da Supercopa Sul-Americana. Depois de ser derrotado por 1 a 0 no primeiro jogo, no Uruguai, o Imortal conseguiu vencer por 2 a 0 e garantir classificação em um duelo muito tumultuado.

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Os dias que antecediam a partida já estavam tensos no Grêmio por conta da perda de dois mandos de campo por conta de protestos contra a arbitragem de Leo Feldman na partida diante do Santos. Entretanto, o Olímpico estava liberado para partidas internacionais.

Na noite de 14 de outubro de 1993, uma quinta-feira, a bola rolou para Grêmio e Peñarol diante de um público de mais de 32 mil torcedores. O primeiro tempo, apesar de ter sido sem gols, terminou com três expulsões: Pingo, do lado gaúcho, e Dorta e Lima, do lado uruguaio.

No segundo tempo, o Grêmio chegou a desperdiçar um pênalti, com Carlos Miguel, antes de Charles abrir o placar aos 14 minutos. Logo na sequência, aos 17′, Gilson usou a cabeça para marcar o gol da classificação.

Após o segundo gol gaúcho, uma batalha campal tomou conta do Olímpico, com direito a invasão da torcida e briga entre jogadores uruguaios e brigadianos. Ainda foram expulsos Carlos Miguel, Jamir e Fabinho, do Grêmio, e Rabajda e Perdomo, do adversário.

O Peñarol chegou a pleitear a anulação da partida e um novo jogo em campo neutro, o que não aconteceu. Com a confusão, a Conmebol interditou o Estádio Olímpico e o Grêmio teve que disputar a partida da próxima fase, contra o São Paulo, quando acabou eliminado, no Estádio Beira-Rio.

Imagem destaque: Reprodução/Site Grêmio1983/Zero Hora