Está na hora de rever a distribuição de vagas nas competições da Conmebol
O Brasil e a Argentina possuem seis vagas cada na Copa Sul-Americana. Na Libertadores, também são seis para os hermanos e sete para os times que disputam as competições da CBF. Em seguida, os demais países da América do Sul possuem quatro vagas cada, nas duas principais competição da Conmebol.
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Está na hora de rever a distribuição de vagas nas competições da Conmebol
Isso acaba resultando em alguns problemas, como a classificação de times que possuem níveis bem baixos. O Grêmio, por exemplo, enfrentou o Ayacucho, do Peru, na primeira fase da pré-Libertadores e agora encarou o Aragua, da Venezuela. Duas equipes de qualidade duvidosa.
Não é culpa delas e não é injusto estarem nas competições da Conmebol. Afinal, se a confederação determinou que países como Venezuela, Bolívia e Peru teriam direito a oito vagas, e terminaram entre os melhores do país, mérito para elas. O problema mesmo está na divisão dessas vagas.
O que a Conmebol deveria fazer em suas competições?
A Conmebol deveria criar um ranking de ligas, igual existe na Europa. E deixar de oferecer oito vagas para as últimas colocadas no ranking, provavelmente Bolívia, Venezuela e Peru. Estes países deveriam ter no máximo cinco ou seis participantes, considerando as duas competições.
Uma ideia é conceder mais vagas para os países que estiverem em terceiro, quarto e quinto lugar no ranking, provavelmente Colômbia, Chile e mais um, entre Uruguai, Equador e Paraguai. Em vez de oito, quem sabe 10, 11 ou até 12 vagas para eles seria mais interessante.
Ou será que o oitavo colocado do Campeonato Venezuelano é melhor do que o 12º da Colômbia? Provavelmente não!
Na Libertadores, das quatro vagas que possuem, Paraguai, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e Uruguai enviam times para a primeira fase prévia. Na segunda fase prévia entram times de todos os países da confederação. Ou seja, além dos citados, Brasil, Argentina, Chile e Colômbia também começam a participar.
A mudança na estrutura da Copa Sul-Americana foi bem interessante. Antes, cada time sabia que jogaria apenas dois jogos e a partir daí dependia de suas qualificações para ir mais longe. Agora não, os brasileiros e argentinos entram sabendo que terão ao menos seis jogos pela frente, na fase de grupos. Outros times precisam passar por uma fase prévia antes.
Presença de times da Concacaf reforçariam a Libertadores e a Sul-Americana
As competições da Conmebol contavam com a participação de times mexicanos, mas isso hoje é bem difícil, a última vez foi em 2015. A Concacaf mudou seu calendário e dificultou bastante a vida dos times que poderiam reforçar o torneio da América do Sul.
Certamente a presença de seis times do México, como acontecia no passado, ajudaria a melhorar o nível das competições sul-americanas. Além disso, equipes da Costa Rica poderiam ser convidadas, quem sabe de patamar semelhante às da Venezuela.
Pensar em times dos Estados Unidos e até do Canadá já é um sonho mais distante. A questão logística é o grande problema, e para que eles disputassem, somente uma Superliga das Américas seria a solução. Mas, hoje isso ainda é algo muito distante e um sonho para o futuro.
Vamos ser realistas, com a entrada de seis times do México e mais quatro da Costa Rica, aliado a nova divisão de vagas, o nível da Sul-Americana e da Libertadores certamente melhoraria bastante. Embora o ideal mesmo fosse a presença de dez clubes mexicanos…
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