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O Grêmio fez várias contratações para a fatídica temporada de 2021. Grandes nomes desembarcaram no clube, como Douglas Costa, cercado de expectativa para levar o Tricolor Gaúcho a outro nível. Mas não o fizeram, e só incharam a folha salarial do clube, sendo a maior da história, na casa dos R$ 15 milhões. Outro jogador que chegou como solução e não rendeu o esperado foi Miguel Borja, atacante vindo do Palmeiras.
O atleta vinha de grandes temporadas no Junior de Barranquilla, onde fez 59 jogos, sendo 47 como titular. O atleta marcou 35 gols e deu 7 assistências, com média de uma participação direta em gol a cada 100 minutos e média de 0,59 gols por jogo. Esses números credenciaram Borja a chegar por empréstimo no Grêmio, a pedido de Luiz Felipe Scolari. O clube pagou R$ 6 milhões pelo empréstimo do atleta e ainda arcou com o salário do jogador, um dos mais altos do plantel.
A passagem apagada pelo Tricolor Gaúcho ainda deixa eco na Arena do Grêmio e nos cronistas esportivos. O atleta é repetidamente alvo como um dos investimentos caros que não deram certo no clube, sendo alvo como exemplo. O jornalista Maurício Saraiva, do Grupo RBS, citou a contratação de Borja pelos gremistas para comparar com a chegada do novo centroavante do Internacional, Braian Romero.
“O Inter não está trazendo um centroavante afirmado que chega titular a Porto Alegre. Braian Romero vem do River Plate, o que é currículo. Também é currículo que o gigante argentino acaba de contratar Borja, que vimos jogando nada no Grêmio, para a posição de Romero. Ou seja, o River abre mão do jogador que está vindo para o Inter porque entende que Borja é melhor do que ele”, publicou em sua coluna no site GE.
