Se o cargo de Roger Machado estava ameaçado para a partida contra o Vasco da Gama e foi mantido após o apito final, muito se deve a Walter Kannemann, um dos maiores zagueiros que o Grêmio já teve em toda a sua história. Existe um espírito competitivo neste atleta que o faz diferente de muitos outros, mesmo entre clubes de Série A.
Na sua segunda partida em 2022, após meio ano sem atuar, devido a uma cirurgia no quadril, Kannemann disputou todas as jogadas pelo seu lado da defesa. Outro nome importante nesse espírito aguerrido do Grêmio visto na partida contra o Vasco foi o de Edílson, que também voltou de um período no departamento médico por lesão muscular.
Jogando como um ala pela direita, Edilson foi importantíssimo defensivamente. Quando foi solicitado, estava lá para tirar a bola da área ou acompanhar o adversário na marcação, brigou muito enquanto esteve em campo.
Veteranos do Grêmio compraram a bronca
Contestado e até mesmo desacreditado, o volante Thiago Santos foi um dos melhores jogadores do Grêmio na partida diante do Vasco da Gama. Suprindo a ausência de Villasanti, o camisa 5 foi firme o tempo todo, teve pulmão, correu o jogo todo e protegeu muito bem a defesa do Tricolor. Nas palavras do narrador Pedro Ernesto, o Grêmio teve nos seus veteranos a postura ideal para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro.
“Claro que o acúmulo de empates é ruim, afinal o time não entra no G-4 e pode perder posições na rodada. Mas foi um jogo de atitude: Edílson, Kannemann e Tiago Santos mostraram que vale muito a virilidade nesta competição. Lembro do jogo contra o Ituano, no qual o adversário bateu nos jogadores do Grêmio e ninguém reagiu. Os veteranos compram as broncas. Não foi uma boa partida do Tricolor, mas foi um ponto importante”, disse Pedro Ernesto em sua coluna de GaúchaZH.
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Imagem: Divulgação/ Revista Press
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