Paulo Paixão fala sobre Roger e saída do Grêmio em 2022
Visando uma recuperação na parte final da Série B do Campeonato Brasileiro, o Grêmio fez uma profunda revolução em seu departamento de futebol, concretizando as saídas de Roger Machado, Paulo Paixão, Sérgio Vasques e Denis Abrahão.
Relembrando da situação, o ex-coordenador de preparação física gremista Paulo Paixão respondeu hoje (18), em entrevista à Rádio Grenal, algumas questões envolvendo o técnico Roger, que comandava a antiga comissão técnica tricolor.
De acordo com Paixão, tudo que o Roger Machado fez no comando do Grêmio tinha um propósito. Segundo o profissional, a saída do técnico se deu por questões políticas, afinal o Imortal estava desde o começo da Série B entre os quatro melhores colocados.
“O futebol vai ser sempre político. Desde a quarta rodada o time estava dentro do G4 e nós iríamos classificar (Série A)”, afirmou Paulo Paixão.
Contratado em fevereiro deste ano para substituir Vagner Mancini, Roger Machado tinha vínculo com o Grêmio até o final da temporada. Para o lugar do comandante, o ídolo Renato Portaluppi foi contratado, fazendo com que Denis, então vice-presidente de futebol do clube, tomasse a decisão de deixar o Tricolor.
Roger Machado e Paulo Paixão deixaram o Grêmio com dois títulos conquistados
Demitido após uma derrota de 2 a 0 para o Criciúma, fora de casa, Roger saiu do Imortal com um aproveitamento pífio de 35,7% em jogos longe de Porto Alegre — com duas vitórias, nove empates e três derrotas. Além disso, uma das grandes críticas ao treinador era a de que o profissional estava perdido à frente da casamata gremista, alternando regularmente escalações sem sentido com um comportamento estático à beira do campo.
Apesar disso, o técnico atingiu 17 vitórias, 12 empates e nove derrotas em 38 confrontos disputados desde a sua chegada. Com um aproveitamento de 55,2% nesta sua segunda passagem pelo Tricolor, Roger Machado acabou conquistando o Campeonato Gaúcho (2022) e a Recopa Estadual (2022).