Presidente do Cascavel critica o Grêmio
O Grêmio está envolvido em uma grande polêmica nos bastidores. A diretoria comandada pelo presidente Alberto Guerra está sendo cobrada por conta da transferência de Bitello, negociado na última janela de transferências com o futebol russo.
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Após negociar o meio-campista por 10 milhões de euros (cerca de R$ 53,5 milhões), o Grêmio teria que repassar 30% do valor ao Cascavel. A negociação foi fechada em duas parcelas, sendo que o Tricolor Gaúcho já recebeu a primeira.
No entanto, mesmo com o valor em caixa, o Imortal não repassou nenhuma quantia ao Cascavel, que está se movimentando nos bastidores para buscar o dinheiro. Durante entrevista à Rádio Guaíba, o presidente da equipes paranaense, Valdinei Silva, expôs a situação e “detonou” a diretoria do Imortal.
“O Cascavel não teve outro caminho a não ser acionar o Grêmio. Esgotamos todas as possibilidades, não fomos sequer atendidos pela diretoria. Levamos o caso à CBF e esperamos que o Grêmio seja obrigado a cumprir o contrato. Nós fizemos negócio com a diretoria anterior que me parecia bastante séria. A atual diretoria sempre se escondeu, sempre negou informação. Eles achavam que se esconder ia aliviar a dívida“, afirmou.
O Cascavel não é o único clube que está esperando receber uma alta quantia do Grêmio. O Foz do Iguaçu, também do Paraná, afirma que o clube gaúcho ainda não repassou os 30% que tinha direito da venda de Pepê, ao Porto, em 2021, fechada em R$ 98,6 milhões.
“O Grêmio é devedor, não só do Cascavel, mas também do Foz Iguaçu, e eles (Grêmio) não demonstram vontade de pagar suas contas. “O FC Cascavel é credor de 30% dos direitos econômicos do Bitello e também de suas transferências futuras. O Grêmio não tem cumprido com suas obrigações e a atual diretoria tem manchado a história deste clube centenário”, disparou Valdinei Silva.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação
