Presidente do São Raimundo fala sobre confronto diante do Grêmio e oportunidade para jogadores
Sérgio Caranguejo contou sobre a história do clube
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Sérgio Caranguejo falou sobre a partida
Neta quarta-feira (19), o Grêmio enfrenta o São Raimundo-RR pela primeira fase da Copa do Brasil. Esse pode ser o jogo mais importante da temporada para o clube de Roraima, que está na Série D do Brasileirão.
Em entrevista para a Rádio Grenal, o presidente do clube, o ex-jogador Sérgio Caranguejo, contou um pouco da história do São Raimundo e da importância da partida para os jogadores.
“O clube foi fundado por açougueiros de Manaus, em homenagem ao São Raimundo, do estado de Amazonas. Nosso escudo antigamente até tinha um açougueiro com boina branca, depois mudamos para a águia.”
Longe do centro do país, muitas vezes jogadores do norte não tem tanta oportunidade como os outras áreas. Sérgio usou o exemplo de Thiago Maia, hoje no Internacional, que nasceu em Roraima.
“Alguns jogadores do nosso time só precisam de uma oportunidade em um clube grande para estourarem no futebol. O Thiago Maia, por exemplo, saiu de Roraima, fez base com o meu filho. (…) Queremos jogar de igual para igual com o Grêmio, eles podem esperar muita correria.”
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Treinador do São Raimundo projetou a partida
O São Raimundo ostenta um feito notável: Chiquinho Viana, que comanda a equipe há 14 anos, é o técnico há mais tempo no cargo no futebol brasileiro.
Durante sua trajetória à frente do time de Boa Vista, ele conduziu o clube a uma impressionante sequência de títulos, garantindo o octacampeonato estadual em 2023—uma marca que o próprio Tricolor pretende alcançar nesta temporada. Em entrevista para GZH, Chiquinho contou como tem se preparado para a partida contra o Grêmio. Ele elogiou o clube gaúcho e disse estar trabalhando o mental dos seus jogadores.
“Se nós deixarmos o Grêmio na zona de conforto, ele vai ficar mais forte do que ele é. Nós conseguimos fazer isso e surpreender impondo o jogo contra Remo e o Amazonas (pela Copa Verde). O Grêmio é de outro patamar e isso não é da boca para a fora, não. Agora, tem uma coisa que alimenta a vida, que é o sonho, e a gente não deixa de sonhar. Temos uma equipe muito equilibrada e no momento certo temos que pressionar. Estou trabalhando muito o mental da nossa equipe. Temos um sonho, mas ele não vai se realizar no primeiro minuto de jogo, mas só no final“, explicou Chiquinho.