Dia da Mulher: saiba quem foi a gremista mais destacada da história do Tricolor

Gremista desde pequena

Elis Regina Carvalho Costa, a inigualável “Pimentinha” da música brasileira, não era apenas uma voz marcante nos palcos, mas também uma apaixonada por futebol, vivenciando três amores dentro das quatro linhas ao longo de sua vida: Grêmio, Fluminense e Corinthians.

Seu primeiro amor futebolístico foi o Grêmio, clube que escolheu em sua adolescência. Gaúcha de Porto Alegre, Elis se encantou com o Tricolor durante os anos gloriosos do primeiro pentacampeonato gaúcho, entre 1956 e 1960. O meio-campista Gessy tornou-se seu ídolo nesse período, contribuindo para a escolha do Grêmio como time do coração.

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Gremista de carteirinha

Em 1962, Elis tornou-se sócia do Tricolor, ostentando a carteirinha 688 no quadro feminino de sócios do clube. Essa ligação perdurou ao longo dos anos, mesmo quando sua carreira a levou para outros lugares. Em 1981, durante sua última apresentação no espetáculo “Trem Azul” no Gigantinho, Elis foi homenageada pelo presidente Hermínio Bittencourt, recebendo um cartão de prata que simbolizava seu carinho pelo Grêmio.

No entanto, em uma entrevista durante sua visita a Porto Alegre, Elis admitiu que, embora distante, ainda guardava carinho pelo Grêmio. Em meio às perguntas dos telespectadores, ela revelou sua falta de intimidade com o time naquele momento, mencionando, com um toque de humor, o “chato do Leão” no gol. Elis também compartilhou uma curiosa conversa com o craque Reinaldo, que lhe revelou a personalidade do goleiro. Mesmo afastada, Elis Regina continuou a ser, até o fim, uma gremista de coração, conectando sua vida extraordinária à paixão pelo futebol.

Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação