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Relembre como os últimos treinadores do Grêmio deixaram o cargo

A derrota diante do Atlético-GO decretou o fim da passagem de Tiago Nunes no comando técnico do Grêmio. Apesar do bom começo, que culminou com a conquista do Gauchão e a boa campanha na fase de grupos da Copa Sul-Americana, o péssimo início de Brasileirão fez com que o treinador fosse demitido do cargo.

Com o foco total em uma rápida reabilitação na tabela, o Tricolor já está em busca de um novo comandante e a busca por um bom nome é vital.

Nos últimos anos, os treinadores do Grêmio tiveram momentos de altos e baixos ao longo de suas trajetórias à frente da casamata gremista. De Luxemburgo a Renato, muitas disputas e bons resultados positivos e negativos marcaram esse período. Confira como foram as saídas dos últimos cinco comandantes do Tricolor.

Mas como foram as últimas cinco saídas de técnicos do Grêmio?

Renato Portaluppi (2013 e 2021)

O mais recente e, talvez, o mais emblemático da história do Clube seja o ídolo Renato Portaluppi. Com três passagens como treinador pelo Grêmio, as suas duas últimas saídas do Imortal foram no final de 2013 e em abril deste ano.

No entanto, em 2013 sua passagem foi curta e sem muito brilho. Com a missão de substituir Vanderlei Luxemburgo, que vinha de duas eliminações precoces no Gauchão e na Libertadores, Portaluppi dirigiu o time no Brasileirão daquele ano e conquistou o vice-campeonato com uma campanha sólida, mas sem o desempenho esperado, o que culminou em sua saída.

Por outro lado, sua história com o tricolor não se encerraria ali. Em 2016, Renato voltou ao Grêmio para comandar uma equipe com um novo DNA e teve um grande êxito. Na sua terceira passagem, o treinador conquistou a Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e três campeonatos estaduais.

Mas, devido as eliminações precoces e sem o mesmo desempenho de outros tempos, Portaluppi despediu-se do cargo em abril deste ano, após um acordo de ambas as partes.

Roger Machado (2016)

Roger Machado fez uma bela história como jogador e treinador do Grêmio. Sua carreira como treinador se iniciou em 2015, período em que atuou como auxiliar técnico do próprio Clube e, após a saída de Felipão, o ex-lateral-esquerdo assumiu o comando técnico do Tricolor.

Com Machado no comando, o Imortal descolou no Campeonato Brasileiro daquele ano, que ficou marcado acima de tudo, pela goleada de 5 a 0 no GreNal válido pelo primeiro turno da competição.

Além do bom desempenho dentro de campo, o time de Roger conquistou uma vaga da Libertadores de 2016, mas foi derrotado nas oitavas de final pelo Rosário Central, treinado na época por Eduardo Coudet, e se despediu da competição.

Essa eliminação foi só o começo de uma má fase instaurada, pois logo em seguida o time começou a oscilar e acumular tropeços inesperados no Brasileirão. Não demorou muito e em setembro do mesmo ano, Roger pediu demissão do clube.

Felipão (2015)

Scolari é quase uma unanimidade no Tricolor quando se fala em treinadores de renome. O técnico multicampeão voltou ao Grêmio após o fracasso na Copa do Mundo de 2014 em busca de um revés em sua carreira.

Na época, Felipão participou e presenciou de perto uma reconstrução do Clube, além de jogadores que seriam importantes em um futuro próximo, casos de Luan, Pedro Rocha e Geromel.

Porém, mesmo com os bons resultados iniciais, e uma vitória expressiva por 4 a 1 em um Gre-Nal, Felipão não estendeu muito sua passagem pelo Tricolor. A derrota para o Internacional na final do Campeonato Gaúcho e o início inconsistente no Brasileirão fizeram com que seu vínculo com o Imortal chegasse ao fim.

Enderson Moreira (2014)

Em busca de um novo treinador após a saída de Renato Portaluppi, o Grêmio apostou todas suas fichas em Enderson Moreira para a continuidade do trabalho. Após o bom trabalho realizado no Goias, o ex-comandante do Esmeraldino chegou a Porto Alegre com a missão de dar prosseguimento ao estilo de jogo gremista, mas não conseguiu.

As derrotas para o Internacional no Gauchão e a eliminação para o San Lorenzo nas oitavas de final da Libertadores enfraqueceram a relação e a sintonia entre torcida e treinador. No entanto, devido a pausa para a Copa do Mundo realizada no Brasil, o treinador seguiu no comando da equipe.

Pensava-se que, após esse período serviria para ajustar e melhorar a equipe tanto em aspectos técnicos e comportamentais, mas não foi o que aconteceu. Uma derrota para o Coritiba, em Porto Alegre, decretou o fim da passagem do treinador no Grêmio.

Luxemburgo (2013)

Vanderlei Luxemburgo é um dos treinadores de maior notoriedade dentro do futebol brasileiro a décadas. Campeão por muitos clubes ao longo da carreira como treinador o Luxa, como é chamado, teve uma passagem de altos e baixos no Tricolor.

O último técnico a trabalhar no Estádio Olímpico chegou ao clube para substituir Caio Júnior no início de 2012, mas não obteve grande sucesso no primeiro semestre, somando eliminações precoces no Gauchão e Copa do Brasil.

Por outro lado, a campanha realizada no Brasileirão, que culminou na terceira colocação, fez com que o presidente da época, Fábio Koff, renovasse o contrato do comandante.

Em 2013, tudo começou diferente. Inauguração da Arena, novos jogadores de peso para o plantel, como Eduardo Vargas, Hernán Barcos e André Santos chegaram para reforçar e auxiliar Luxa dentro de campo.

Mas, mais uma vez, a equipe fracassou no Estadual e na Libertadores. Estes dois tropeços fizeram com que o treinador fosse demitido em meio a Copa das Confederações, período que todos os clubes estavam paralisados.

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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Eduardo Bento

Jornalista e apaixonado por futebol e suas táticas de jogo

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