Embora contrariado, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, teve que dar o braço e torcer e demitir o técnico Vagner Mancini. Em entrevista a Rádio Gaúcha, ele deixou claro que fez isso contrariado. A decisão foi tomada porque o ambiente era insustentável.
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Mesmo que o Grêmio seja o líder do Gauchão 2022, as vaias no jogo contra o Juventude, que acabou empatado por 1 a 1, mostrou o posicionamento dos torcedores. A decisão pela queda veio de Denis Abrahão e Romildo Bolzan, sem a participação dos vice-presidentes ou conselho.
A torcida não apoiava a continuidade do trabalho. Isso estava claro desde o fim do Brasileirão 2021. Ele treinou a equipe em 14 jogos e agora, para não comprar uma briga com os gremistas, Abrahão e Bolzan prefeririam dispensar o técnico. Dentro de campo, mesmo com o time pontuando e liderando, o desempenho era fraco.
Muito se falava que a demissão viria em caso de eliminação para o Mirassol na Copa do Brasil ou derrota no GreNal, que será disputado no Beira-Rio. Não aconteceu, foi antes. O empate foi apenas a gota d’água, o grande motivo pela demissão foi a falta de apoio da torcida.
Imprensa cobrava a demissão de Vagner Mancini
A imprensa já vinha cobrando a demissão do técnico Vagner Mancini fazia alguns dias. O problema é que agora o clube perdeu um mês, neste começo de temporada, insistindo em algo que já havia dado errado.
O nome de Roger Machado é o favorito para assumir o comando técnico. Embora não goste de pegar trabalhos pelo meio, basta que Abrahão pegue o telefone e ligue para ele, o profissional mora em Porto Alegre e deve aceitar o provável convite.
